Após tumulto, audiência com Sergio Moro na Câmara é encerrada

A reunião conjunta de três comissões da Câmara – em que parlamentares ouviram explicações do ministro da Justiça, Sergio Moro, sobre mensagens atribuídas a ele e divulgadas pelo site The Intercept – foi encerrada na noite desta terça-feira (2) depois de uma confusão entre deputados.

O tumulto aconteceu após cerca de oito horas de reunião, depois que o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) ofendeu Moro. A fala de Braga gerou revolta de deputados que apoiam Sergio Moro. Parlamentares e assessores, então, cercaram a mesa da presidência da reunião.

Muitos deputados ainda estavam inscritos para fazer perguntas ao ministro da Justiça.

Moro deixou o colegiado e se dirigiu a uma sala destinada à presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A deputada Professora Marcivania (PCdoB-AP), que presidia a sessão, encerrou os trabalhos.

Com a confusão em andamento, Marcivania ainda tentou retomar os trabalhos e recomeçar o interrogatório de Moro. No entanto, a deputada disse ter sido informada de que o ministro havia deixado o prédio do Congresso e desistiu da retomada dos trabalhos.

O deputado Filipe Barros (PSL-PR) disse que Marcivania não tinha “pulso” para presidir a reunião.

Antes de encerrar a reunião, Marcivania pediu que as ofensas a Moro fossem retiradas dos registros da reunião.

O presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), disse que Moro só deixou o Congresso depois que Marcivania declarou os trabalhos encerrados. Segundo Francischini, uma reunião não pode ser retomada depois de encerrada.

Na avaliação do presidente da CCJ, a reunião foi encerrada porque Moro “foi desrespeitado por alguns poucos parlamentares”. (G1).

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