APLB Sindicato se mostra surpresa com parecer do Tribunal de Contas sobre aplicação do piso nacional do magistério

A APLB Sindicato em Juazeiro foi surpreendida nesta quarta-feira (30) com a existência de um parecer divulgado pelo Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia se posicionando sobre a aplicação do piso do magistério aos profissionais da educação dos municípios baianos.

A APLB cita, por exemplo, o atraso reiterado no recolhimento das contribuições devidas ao IPJ pela Secretaria Municipal de Saúde, que segundo a categoria já passa de R$ 10 milhões.

“Recebemos também a denúncia de que a Secretaria Municipal de Educação contratou auxiliares de serviços gerais e se comprometeu a pagar a empresa EPIC, pertencente a algum dos aliados, mais de R$40 milhões, valor que corresponde ao somatório da remuneração de muitos trabalhadores que recebem um salário mínimo por mês, mas que custam ao município mais de R$ 4 mil. Mas a omissão do Tribunal não se limita a não apreciar o desvio de dinheiro público e o superfaturamento em contratações temporárias, também se manifesta na passividade que permitiu a gestão Suzana Ramos, com a participação da secretária Normeide Almeida, destinar mais de R$ 20 milhões de recursos do FUNDEB para o pagamento da indenização de licenças prêmio devidas pela Prefeitura de Juazeiro”, ressalta o diretor da APLB Sindicato Gilmar Nery. .

Ele informa ainda que a APLB estuda quais medidas serão adotadas futuramente.

“Não desistimos da luta. A categoria segue mobilizada e aguarda o pagamento da folha do mês de março. O Plano de Cargos foi uma conquista do servidor municipal e não aceitaremos passivamente que ele seja destruído”, finaliza Gilmar Nery.

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