Ao tomar posse em Petrolina, Dom Francisco Canindé diz aos padres: “Serei um pai que ama, mas que corrige se for necessário”

Em solene celebração eucarística, foi realizado neste sábado, (03), o início do governo pastoral de Dom Francisco Canindé Palhano, o novo Bispo de Petrolina, nomeado por Sua Santidade, o Papa Francisco aos três dias de janeiro de 2018.

A solenidade de posse teve a presença de autoridades civis e militares, de Dom Antônio Fernando Saburido, Arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife, e contou ainda com as participações de Dom Paulo Cardoso e Dom Manoel dos Reis, bispos eméritos de Petrolina e demais arcebispos, bispos dos Regionais Nordeste II, III e IV, sacerdotes de outras dioceses, religiosos, seminaristas, além da multidão de fiéis que veio acolher o seu novo pastor,  em uma lancha da Marinha do Brasil às margens do Rio São Francisco, acompanhado do bispo da Diocese de Juazeiro, Dom Carlos Alberto Breis Pereira.

Em seguida, em um carro do exército, as autoridades religiosas foram até a igreja Matriz, onde foi entregue a chave da cidade ao novo bispo pelo prefeito Miguel Coelho com uma mensagem de acolhida lida pelo padre Malan. Depois a multidão seguiu até a Catedral, com a imagem de Nossa Senhora Rainha dos Anjos.

A cerimônia de posse foi presidida por Dom Antônio Fernando Saburido, dando-lhe as boas novas. Foi feita também a leitura da bula pontifícia com a qual se nomeia o novo bispo pelo padre Givanildo José de Souza, chancele do bispado de Petrolina, que apresentou-0 aos membros dos Consultores da Diocese e ao povo reunido.

O novo bispo foi conduzido à cátedra episcopal e recebeu das mãos de Dom Antônio Fernando Saburido, de Dom Paulo e Dom Manoel, o báculo pastoral, que sinaliza a missão que lhe foi confiada, de apascentar o seu rebanho.

A celebração eucarística seguiu o seu curso normal, com a saudação final e houve diversas homenagens ao novo bispo diocesano de Petrolina.

Em seu discurso, Dom Francisco diz que vai promover em seu governo a unidade no Vale do São Francisco, sem conflitos, disputas e ofensas, superando tais situações com a mudança de comportamentos, através do amor de Deus, além de saber o momento exato de corrigir os erros que ocorrerem.

“Busquemos primeiramente não a punição, mas a superação a todos, que se convertam e tenham vida nova em Cristo, estou consciente da missão que me confia e tudo que for feito será para a minha santificação. Para isso, queridos padres, podereis encontrar em mim um pai, que ama, um pai que anima e motiva, ensina e porque não dizer, um pai que adverte e corrige, se for necessário”, frisou Dom Francisco.