Agricultores de orgânicos buscam regularizar produção e ficarem mais competitivos em Petrolina

Toda produção orgânica precisa ter um certificado que garanta que ela foi realmente produzida sem o uso de agrotóxicos ou adubos sintéticos. Uma segurança para os consumidores e que vem sendo perseguida por agricultores familiares de Petrolina, no interior de Pernambuco.

Entender como funciona o selo, as regulamentações governamentais e o mercado consumidor é o objetivo dos produtores de orgânicos da cidade, que participaram de uma palestra no Instituto Federal (IF Sertão PE), no bairro Jardim São Paulo, para receberem orientações técnicas sobre a produção orgânica local, estadual e nacional, de auditores do Ministério da Agricultura (Mapa) e professores do instituto. A palestra partiu de reivindicação feita pelo Sindicato dos Agricultores Familiares de Petrolina (Sintraf).

“Desde novembro pleiteamos essa assistência técnica diretamente com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, o diretor de produção do Mapa, Michel Ferraz, mais quem de direito”, pontua a presidente do sindicato, Isália Damacena, que acompanhou a palestra para os produtores de orgânicos. “O que pretendemos com isso é dar mais competitividade para nossos agricultores e mostrá-los como funciona cada norma regulamentadora nesse segmento”, diz.

O Ministério da Agricultura enviou para Petrolina um engenheiro agrônomo, auditor fiscal agropecuário lotado na Superintendência Federal de Agricultura da Paraíba. Jorge Ricardo de Almeida atua na área de agroecologia e, durante o evento, explicou sobre os mecanismos de garantia da produção orgânica previstos em leis e as principais políticas de incentivo do Mapa para o setor. “Além de articular ações que promovam a produção mais qualificada dos agricultores dessa região, a ideia é podermos gerar propostas claras que efetivem esse objetivo”, iterou ele.

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