Abastecimento d’água de Lagoa Grande será ampliado em 2016, informa Compesa

O sistema de abastecimento d’água de Lagoa Grande vai ser ampliado a partir de 2016. Até fevereiro do próximo ano, a Compesa vai colocar para funcionar dois novos reservatórios com capacidade total de 300 metros cúbicos. Hoje, a cidade conta com apenas um reservatório de 150 metros cúbicos. A notícia foi confirmada pelo gerente regional da Compesa, João Raphael de Queiroz, na última semana, durante uma audiência pública realizada na Câmara de Vereadores da cidade.

Com um sistema que trata 67 l/s, incluindo o Distrito de Vermelhos, na Zona Rural, o gerente explica que com a entrega da obra, a produção de água e o sistema de distribuição vão ganhar mais um incremento. “ Estes novos equipamentos vão dobrar nossa capacidade de reservação e vão garantir uma melhor distribuição da água para a cidade. Também iremos trabalhar na intensificação do combate as ligações clandestinas, implantação de novas tubulações em áreas ainda sem o sistema e na hidrometração das casas”, afirmou João Raphael, destacando que estas medidas vão tornar o sistema de abastecimento mais eficiente. Hoje a cidade de Lagoa Grande é abastecida diariamente das 6 h às 18 h.

Para o sistema de esgoto, a Companhia trabalha para ampliar a cobertura de áreas saneadas no município . Para Lagoa Grande, a Compesa disponibiliza uma vez por semana um caminhão de manutenção, que realiza as desobstruções das redes registradas a partir das reclamações dos moradores nos canais de atendimento da Companhia. “Nossa maior dificuldade é que a população não registra a denúncia e com isso só aumenta a dificuldade de solucionar os casos. A gente sabe que os números no sistema não condizem com a realidade, mas é preciso que os moradores colaborem, pois somente desta forma, registrando os problemas, os técnicos poderão identificar os casos e solucioná-lo”, enfatiza João Raphael.

Segundo o gerente, novos projetos estão sendo realizados para captar recursos e executar obras de saneamento na cidade. “Estamos fazendo o levantamento para ver as áreas descobertas com redes de esgoto. Mas paralelo a este trabalho, é preciso que haja uma maior fiscalização do pode municipal com relação à implantação de novos loteamentos na cidade. Os loteadores precisam ser obrigados a cumprir a lei e somente comercializar terrenos quando estiverem com toda a infraestrutura básica implantada”, finalizou o gerente.