Mendonça Filho, Bruno Araújo, Raul Jungmann e Fernando Filho deixam ministérios no dia 5

Com a ascensão do Governo Michel Temer, após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016, a oposição pernambucana ganhou um novo gás com abertura de espaços na Esplanada dos Ministérios. Foram cinco nomes do Estado contemplados: Mendonça Filho (Educação), Bruno Araújo (Cidades), Raul Jungmann (então na pasta de Defesa), Fernando Filho (Minas e Energia) e Roberto Freire (Cultura). Hoje, apenas Jungmann (hoje, ministro Extraordinário da Segurança Pública), Mendonça e Fernando continuam à frente das suas pastas.

No entanto, no próximo dia 5, dois dias antes do fim do prazo de desincompatibilização, Mendonça e Fernando deixarão os cargos para disputar as eleições. Na prática, as saídas acabam colocando um fim no grupo que ficou conhecido como G4 e “pernambuquério”, causando rusgas com estados como Minas Gerais, acostumados a ter representatividade nacional. Freire não era considerado parte por fazer política em São Paulo.

O grupo se fortaleceu no Governo Temer e criou um projeto forte de oposição ao Governo Paulo Câmara. Dos pernambucanos, Roberto Freire foi o primeiro a deixar o ministério após escândalos atingirem o Governo Temer, no ano passado. Bruno Araújo deixou a pasta em seguida, quando perdeu o suporte do PSDB à sua indicação para o cargo e teve que ceder espaço ao PP. Já Raul Jungmann será o único que permanecerá no cargo até o final da gestão de Michel Temer. Ele assumiu a recém-criada pasta de Segurança, que virou vitrine do Executivo Federal.

Nas eleições deste ano, o G4 poderá testar, finalmente, a força do seu legado na Esplanada dos Ministérios nas urnas. A disputa pelo Governo do Estado é a maior aposta, mas antes é preciso que as lideranças definam as peças que vão compor o seu palanque. (Folha PE).

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