Cirurgias e procedimentos eletivos seguem suspensos em PE; UTIs entram em funcionamento no Agreste

Seguem suspensas até o dia 6 de junho as cirurgias e procedimentos eletivos que demandem internação hospitalar em Pernambuco, tanto na rede pública quanto privada. Esses são aqueles procedimentos agendados previamente, ou seja, não urgentes, mas que podem ser adiados sem prejuízo à saúde do paciente. A nova portaria da prorrogação foi publicada nesta terça-feira (25) no Diário Oficial do Estado (DOE).

O objetivo é evitar sobrecarga nos sistemas de saúde e destinar maior número de profissionais, leitos e insumos médico-hospitalares para o atendimento de pessoas suspeitas ou confirmadas para a infecção pelo novo coronavírus. Continuam mantidas as cirurgias eletivas inadiáveis, como as oncológicas, cardíacas, transplantes e procedimentos que possam causar dano permanente ao paciente em caso de adiamento, além das cirurgias ambulatoriais que não demandam internamento hospitalar.

Além disso, reforça-se que também permanece mantido o funcionamento das unidades de consultórios, clínicas, laboratórios e hospitais com a realização de consultas, procedimentos diagnósticos e terapêuticos ambulatoriais, além dos serviços de urgência e emergência. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) reforça que os servidores que atuam nessas cirurgias eletivas e foram realocados para outras áreas da assistência hospitalar ou teletrabalho serão mantidos nessas funções.

Novos leitos

Na terça-feira (25), mais 10 vagas de UTI entraram em funcionamento no Agreste para atendimento aos pacientes com a Covid-19.

Do total de leitos, 4 foram disponibilizados no Hospital Mestre Vitalino (HMV), em Caruaru, e 6 no Hospital Jesus Pequenino, em Bezerros. A Central de Regulação já está fazendo o encaminhamento de pacientes para esses serviços.

 Balanço da vacinação

Pernambuco já aplicou 2.584.028 doses da vacina contra a Covid-19, das quais 1.702.710 foram primeiras doses. Ao todo, foram feitas a primeira dose em 271.201 trabalhadores de saúde; 25.497 povos indígenas aldeados; 40.135 em comunidades quilombolas; 7.158 idosos em Instituições de Longa Permanência; 581.040 idosos de 60 a 69 anos; 394.058 idosos de 70 a 79 anos; 106.278 idosos de 80 a 84 anos; 89.876 idosos a partir de 85 anos; 1.327 pessoas com deficiência institucionalizadas; 9.821 trabalhadores das forças de segurança e salvamento; 149.401 pessoas com comorbidades; 6.534 pessoas com deficiência permanente; 20.384 gestantes e puérperas.

Em relação à segunda dose, já foram beneficiados 211.792 trabalhadores de saúde; 24.964 povos indígenas aldeados; 1.188 em comunidades quilombolas; 5.294 idosos institucionalizados; 229.763 idosos de 60 a 69 anos; 293.830 idosos de 70 a 79 anos; 50.368 idosos de 80 a 84 anos; 59.221 idosos a partir de 85 anos, 1.145 pessoas com deficiência institucionalizadas; 3.753 trabalhadores das forças de segurança e salvamento; totalizando 881.318 pessoas que já finalizaram o esquema. (diáriodepernambuco)

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