Miguel Coelho reforça apoio com Paulo Câmara e descarta retorno de aliança com o PT

Em visita à Folha de Pernambuco, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB), defendeu, nessa quarta (6), o diálogo da Frente Popular com DEM e PSDB para agregar o apoio das siglas à reeleição do governador Paulo Câmara (PSB), mas descartou o retorno da aliança com o PT. Segundo ele, a formação de uma base forte será estratégica para as próximas eleições e é preciso diálogo com os ex-aliados.

Em relação ao cenário nacional, o gestor defendeu razoabilidade ao partido no processo do Conselho de Ética que tem como um dos alvos o seu irmão e ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB), além de mais 14 lideranças da sigla. Segundo ele, a legenda não pode arriscar perder tantos quadros. O administrador também deixa em aberto a possibilidade do PSB rever a decisão da Executiva Nacional de deixar a base do presidente Michel Temer no Congresso Nacional da agremiação em outubro deste ano.

Disputa interna no PSB

“Eu acho que o PSB vem em um ritmo de crescimento. De algumas campanhas para cá. Sejam campanhas gerais ou municipais que vem fortalecendo as bancadas na Câmara, no Congresso e também de prefeitos e vereadores. Eu acho que tomou uma proporção e eu vejo que de forma errada até porque o próprio (ex-governador) Eduardo Campos enquanto vivo defendia essas reformas. Esse processo no Conselho de Ética foi aberto contra 15 deputados. O partido está indo para perder 15 deputados e alguns senadores e eu acho que precisa de um pensamento mais claro e menos no calor da emoção. Precisa de razoabilidade, a gente precisa de serenidade para poder tomar uma decisão que seja boa para o partido e, consequentemente, bom para o Brasil também.”

Diálogo com DEM e PSDB

“Eu defendo a reeleição de Paulo. Até hoje o candidato que o nosso grupo defende e que estamos trabalhando para ser reconduzido é o nosso governador Paulo Câmara. Agora, evidente que, para Paulo ser reeleito, ele precisa de uma ampla frente. Precisa de tempo de televisão, precisa de partidos fortes, partidos com representatividade popular para que possa nos dar a segurança de poder andar por Pernambuco falando dos avanços e das conquistas já realizadas nesse período e ver o que queremos continuar realizando em Pernambuco. Se você quer ter mais partidos, você só consegue através de diálogo. Nunca vi ninguém construir uma união mudo. Tem que conversar.”

Reaproximação com PT

“Em relação a essa questão de reaproximação ou não aqui em Pernambuco, eu acho muito improvável. Até porque o nosso vice-governador é do PMDB. Você vai dizer que, diante do cenário atual do Brasil, o PT e o PMDB, vão estar juntos? Eu acho que essas duas siglas não conseguem ocupar o mesmo espaço. Então, eu acredito que o nosso governador terá habilidade, terá liderança para poder fazer uma ampla coligação para que possa possibilitar sua reeleição.”

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