Grande maioria de professores da UFPE rejeita deflagração de greve por Edenevaldo Alves Postado em 26 de maio de 2015 Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) rejeitaram, por 272 votos contra e apenas 82 a favor, com 28 abstenções, a deflagração da greve na instituição de ensino. Caso fosse aprovada, a paralisação iniciaria na quinta-feira (28). A decisão foi anunciada sob aplausos dos professores. Em assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (25), a Universidade Federal Rural de Pernambuco também rejeitou a paralisação. A assembleia aconteceu na manhã desta segunda-feira (25) no auditório do Centro de Tecnologia e Geociência (CTG), no câmpus Recife da instituição de ensino, Zona Oeste da capital pernambucana. Ao todo, 382 docentes votaram na assembleia. O quórum mínimo para ser votada a deflagração era de 237 docentes. Na semana passada, a Associação dos Docentes da UFPE fez mobilizações nos três câmpus da instituição de ensino no Estado – Recife, Caruaru e Vitória – para divulgar a pauta do sindicato. Os professores pedem melhores condições de trabalho e reestruturação de carreira. A categoria também defende a defesa do caráter público da universidade, autonomia, valorização salarial de ativos e aposentados e retomada de negociações com o governo. Além disso, pede a reversão dos cortes no orçamento e ampliação de investimento nas instituições. O corte do orçamento do Ministério da Educação, anunciado na última sexta-feira (22), foi de R$ 9,423 bilhões. Na ocasião, o Ministério do Planejamento informou que o orçamento continuará com valor acima do mínimo estabelecido pela Constituição, de R$ 15,1 bilhões. A Universidade Federal Fluminense (UFF) e a federal do Pará (UFPA) aprovaram o início da greve na quinta. RURAL – A Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Aduferpe) vota a deflagração da greve às 14h30, no Espaço de Cultura e Lazer Arthur Lapa, em Dois Irmãos, Zona Norte do Recife. Caso seja aprovada, a paralisação começa na próxima quinta-feira (28). GREVE DE 2012 – Com duração de quatro meses, a última greve das Instituições Federais de Ensino pediam melhores condições de trabalho, incorporação de gratificações no vencimento básico, uma só carreira para os docentes das universidades e institutos federais e carreira com 13 níveis. Os ganhos foram a incorporação da classe de titular à carreira, a retirada da proposta do governo da criação da classe sênior, incorporação de gratificações ao vencimento básico, criação de um plano de carreiras de magistério federal (abrigando magistério superior e EBTT), aceitação de 13 níveis remuneratórios e reajuste linear de no mínimo 15,8% para todos, além de correções e ajustes específicos para cada categoria. Após o tempo sem aula, as universidades tentam ajustar o calendário letivo até hoje. (Foto Reprodução).