Começa nesta terça-feira (1ª) campanha de vacinação contra febre aftosa em Pernambuco

Como forma de evitar a transmissão da febre aftosa, todo o rebanho de bovinos e bubalinos do Estado de Pernambuco deve ser imunizado durante a primeira etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa, que começa a partir de hoje, 1º de maio. A medida é uma forma de manter o status de Pernambuco como livre de febre aftosa com vacinação, obtido em 2014.

A expectativa é que pelo menos 90% do rebanho, que é de mais de 1,8 milhões, sejam imunizados na campanha. O criador tem até 31 de maio para vacinar e declarar o seu rebanho no escritório da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) mais próxima. Nessa etapa, animais de todas as idades devem ser vacinados, incluindo recém-nascidos. É importante que na hora da declaração o produtor, faça sua atualização cadastral, inclusive com o detalhamento do seu rebanho por sexo e idade.

O produtor deverá adquirir a vacina nas casas agropecuárias e declarar a vacinação nos escritórios da Adagro, órgão vinculado à Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (SARA). A dose da vacina custa em média R$ 1,50 e deve ser conservada em gelo. Para evitar o estresse dos animais, a vacina deverá ser aplicada nas horas mais frias do dia, pela manhã ou no fim da tarde.

O produtor que não vacinar ou declarar seus animais pagará multa e ficará impossibilitado de retirar a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento necessário para transitar com o animal para eventos agropecuários, enviar animal para abate ou até mesmo vende-lo para outro proprietário. Este ano a multa é de R$60,00 por animal e R$ 300,00 por propriedade.

Febre Aftosa

É uma enfermidade de fácil contágio pelo ar e, apesar de não levar à morte do animal, causa perdas significativas à criação. Além disso, ela é um dos principais entraves à exportação da carne. Os principais sintomas da febre aftosa são feridas na boca, nas glândulas mamárias e no casco. O diagnóstico é feito ao observar a salivação excessiva e se o animal anda com dificuldade. Por não conseguir se alimentar, ele apresenta enfraquecimento e perda de peso.

O último registro de febre aftosa em Pernambuco foi em 1998.

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