Bolsonaro promete liberar geral a venda de armas de fogo no Brasil

Em meio à discussão sobre a necessidade de maiores restrições à venda de armas em todo o mundo – agravada pelos sucessivos episódios de mortes em massa envolvendo atiradores psicologicamente desequilibrados ou terroristas – o sempre polêmico deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) decidiu elaborar mais uma jogada de marketing em busca de eleitores. Durante uma carreata em Belém (PA), ele prometeu “liberar geral” a venda de armas no Brasil. “Vamos flexibilizar muito o porte de arma no Brasil. Comigo não vai existir o politicamente correto. Vocês terão armas de fogo”, disse, ao microfone.

Pré-candidato à Presidência da República, Bolsonaro fez o discurso – mais uma vez no já conhecido tom exaltado – em cima de um carro de som, de onde além de prometer a “flexibilização” da venda de armas de fogo, ainda pediu uma “salva de palmas” para o general Antônio Hamilton Mourão, que recentemente causou polêmica ao defender em público a intervenção militar no Brasil como saída para acabar com a corrupção.

Por último, ainda insatisfeito com as reações que tumultuaram as ruas e paralisaram o trânsito, o deputado mostrou que, de fato, gosta de pautar seus discursos pelas polêmicas nas redes sociais. Entrou no debate sobre a nudez em exposições de arte – discussão que inundou a internet esta semana – e cobrou “respeito à inocência das crianças”. “Comigo, não vai ter essa história de gastar dinheiro público com picaretas, como fizeram nessas exposições de São Paulo e Porto Alegre”, bradou, em meio a aplausos dos seguidores, que gritavam palavras de ordem contra o ex-presidente Lula, o PT, o presidente Michel Temer e o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ).

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