Vigilância Epidemiológica de Juazeiro investiga 3 casos de microcefalia

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A Secretaria de Saúde junto com os Núcleos Regionais de Saúde estão reforçando as orientações nas unidades de saúde para prevenção e controle da população do mosquito Aedes aegypti, vetor transmissor da dengue, da zika e da febre de chikungunya.

No momento, são investigados pelo setor de vigilância Epidemiológica do município, 03 casos de microcefalia em bebês que nasceram na Maternidade Municipal de Juazeiro. Segundo a secretaria, ainda não há qualquer confirmação de que estes casos estejam relacionados com o zika vírus. No entanto, os bebês estão sob acompanhamento médico em razão da necessidade de confirmação da possível causa do quadro de microcefalia, cuja principal característica é o tamanho do crânio inferior ao tamanho considerado normal, que habitualmente é superior a 33 cm.

O diretor de Vigilância do município, Klynger Farias afirma que todos os registros da doença estão sob monitoramento e avaliação para confirmação da possível relação entre os casos e o vírus zika. “Estamos avaliando os casos de doença em Juazeiro e criando um Comitê Municipal junto com outras secretarias e sociedade civil organizada. Teremos também como referência a neuropediatra Ivanize Santos para ajudar no acompanhamento dos casos”, frisou.

A microcefalia não é um agravo novo. Trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Esse defeito congênito pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como as substâncias químicas, agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação.

Com relação aos atendimentos de bebês com quadro de microcefalia, Klynger esclarece que a assistência está garantida e pede o apoio da população no combate ao mosquito. “A assistência a esses bebês será reforçada por toda equipe da secretaria de saúde. São ações simples que cada um pode fazer dentro de casa e que podem ajudar a mudar esse quadro de crise que o Brasil passa nesse momento. Gestores, profissionais de saúde e população tem que se unir nesse combate”, ressaltou.

A Vigilância Epidemiológica do município recomenda que todas as gestantes que apresentarem, a partir deste momento, exantema (manchas vermelhas pelo corpo), devem procurar o serviço onde realizam o pré-natal. “Os profissionais que as acompanham devem realizar a notificação imediata à Vigilância Epidemiológica Municipal, ficando esta responsável pela investigação com confirmação ou descarte de Sarampo, Rubéola, Parvovírus e Dengue”, explicou.

A porta de entrada para o atendimento das gestantes continua sendo realizado por meio da Atenção Básica, nas Unidades de Saúde da Família (USF). Serão realizados os exames específicos e acompanhamento do pré-natal como parte do programa Rede Cegonha.

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