Vice-presidente da Câmara de Juazeiro dispara: “O nosso pior momento ainda é melhor do que o melhor momento deles!”

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Na sessão da última terça-feira (17), o vereador Tiano Félix (PT) saiu em defesa da mobilização conduzida pela Articulação do Semiárido – ASA que reuniu outros movimentos sociais como o MST, MPA, Levante Popular da Juventude, Contag, Fetraf, FETRAF, Marcha Mundial de Mulheres, MAB e MMTR-NE em defesa da política de gestão do governo federal e afirmou “a nossa crise é muito mais de instabilidade política do que econômica”, disse.

De acordo com informações dos organizadores, mais de 20 mil pessoas ocuparam a Orla de Juazeiro (BA) com a nomenclatura #SemiáridoVivo e #NenhumDireitoaMenos, em defesa dos direitos adquiridos de política de convivência com o semiárido.

“Quero parabenizai a ASA pela belíssima festa da democracia porque entendemos que nos 12 anos construímos um novo caminho e foram muitos espaços dados em direção a mudança do povo brasileiro, da vida dos nordestinos que moram no semiárido brasileiro, até a mudança do próprio nome que antigamente éramos tratados como a área da seca, hoje a nomenclatura é semiárido”, afirmou o vereador Tiano Félix (PT).

Félix destacou o papel do ex-presidente Luiz Inácio, Lula na construção dessa política de convivência com o semiárido. “Política adotada pelo nosso Presidente, aquele que muitas vezes tratado como analfabeto, que não tinha várias línguas para falar, mas que efetivamente conseguiu falar a língua do povo brasileiro, do nordestino”, argumentou e completou, “Em nenhum lugar do mundo houve uma transformação tão grande na vida de mais de 40 milhões de pessoas tirando da pobreza absolta 20 milhões”.

Tiano citou programas do governo destinados à população de renda mínima como Luz para Todos e Água para Todos, “A educação, saneamento básico, habitação, direitos adquiridos das populações mais carentes, mais pobres, direitos aos negros, às mulheres”, pontuou.

O vereador comentou as atuais dificuldades do país, mas argumentou que o cenário é superior se comparado às gestões anteriores. “O que esse país tem não é nem perto do pior momento de FHC e seus partidos aliados. No governo de FHC (Fernando Henrique Cardoso) o dólar custava R$ 4,00, a inflação chegou a 70% ao dia. Basta olhar as manchetes dos grandes jornais que dizem sobre a capacidade que o Brasil tem hoje de superar essa crise”, exemplificou.

Segundo Félix, os aliados admitem que alguns pontos devem mudar para a consolidação da democracia. “Temos a compreensão da importância de defesa da política de governo construída ao longo desses 12 anos, mas também temos a compreensão em vários pontos, de mudar o rumo, mudar para consolidar a democracia, para acertar muito mais”, finalizou.

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