Vereador diz que governo municipal induziu o Ministério Público a errar e que juiz cometeu equívoco ao decidir fechar matadouro por Edenevaldo Alves Postado em 25 de maio de 2016 E a celeuma envolvendo o abate de animais em Petrolina continua. O vereador Ronaldo Souza enviou documentos que comprovam irregularidades no processo de transporte interestadual da cidade de Juazeiro para Petrolina. De acordo com o parlamentar, a empresa GMJ Distribuidora de Carnes EIRELI-ME que administra o abatedouro de Juazeiro enganou o Ministério Público de Pernambuco ao afirmar que a distribuição de produtos de origem animal para Petrolina, apresentava condições regulares. “A empresa não usou da boa fé com o Ministério Público de Pernambuco. Essa empresa é atacadista de carne e não frigorífico e não possui o selo federal. Esse foi o maior crime que fizeram com a cidade de Petrolina e também enganaram a promotora do caso Ana Cláudia”, disse Ronaldo Souza. Ainda segundo provas, a empresa GMJ tem até essa quarta-feira (25) para apresentar a documentação exigida pelo Ministério Público e pela Adagro comprovando que a mesma possui condições de abater carne, que não seja clandestina, mas segundo o vereador Cancão, esses documentos nunca chegarão. “A empresa não tem como provar que legalmente ela tem como abater carne porque essa documentação é inexistente. A adagro de Pernambuco já foi em Juazeiro e viu a situação. Houveram erros do governo municipal que induziu o ministério público, o juiz foi equivocado quando decidiu fechar o matadouro e esse erro coletivo precisa ser repensado”, conta Cancão. Com a decisão, o questionamento agora é aonde a carne será abatida? E as pessoas continuarão consumindo carne clandestina?