Vereador diz que governo municipal induziu o Ministério Público a errar e que juiz cometeu equívoco ao decidir fechar matadouro

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E a celeuma envolvendo o abate de animais em Petrolina continua. O vereador Ronaldo Souza enviou documentos que comprovam irregularidades no processo de transporte interestadual da cidade de Juazeiro para Petrolina.

De acordo com o parlamentar, a empresa GMJ Distribuidora de Carnes EIRELI-ME que administra o abatedouro de Juazeiro enganou o Ministério Público de Pernambuco ao afirmar que a distribuição de produtos de origem animal para Petrolina, apresentava condições regulares.

“A empresa não usou da boa fé com o Ministério Público de Pernambuco. Essa empresa é atacadista de carne e não frigorífico e não possui o selo federal. Esse foi o maior crime que fizeram com a cidade de Petrolina e também enganaram a promotora do caso Ana Cláudia”, disse Ronaldo Souza.

Ainda segundo provas, a empresa GMJ tem até essa quarta-feira (25) para apresentar a documentação exigida pelo Ministério Público e pela Adagro comprovando que a mesma possui condições de abater carne, que não seja clandestina, mas segundo o vereador Cancão, esses documentos nunca chegarão.

“A empresa não tem como provar que legalmente ela tem como abater carne porque essa documentação é inexistente. A adagro de Pernambuco já foi em Juazeiro e viu a situação. Houveram erros do governo municipal que induziu o ministério público, o juiz foi equivocado quando decidiu fechar o matadouro e esse erro coletivo precisa ser repensado”, conta Cancão.

Com a decisão, o questionamento agora é aonde a carne será abatida? E as pessoas continuarão consumindo carne clandestina?

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