Veja todas as perguntas feitas pelos presidenciáveis e jornalistas no debate

A CNN realizou, neste sábado (24), o debate presidencial com um pool de veículos formado por SBT, Estadão/Rádio Eldorado, Veja, Terra e NovaBrasilFM.

O evento, que teve duas horas de duração, contou com a presença dos candidatos Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil), Felipe D’Avila (Novo) e Padre Kelmon (PTB).

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o único candidato que optou por não comparecer.

Veja todas as perguntas feitas pelos presidenciáveis e jornalistas

Primeiro bloco

Simone Tebet (MDB) perguntou ao candidato Jair Bolsonaro (PL): “Por que o seu governo não dá prioridade às crianças no Brasil?”
Jair Bolsonaro (PL) perguntou ao candidato Padre Kelmon (PTB): “O Brasil deve fazer gestões contra esse tipo de ditaduras (Nicarágua) pelo mundo?”
Ciro Gomes (PDT) perguntou à candidata Soraya Thronicke (União Brasil): “O que aconteceu no Brasil para corrupção ter tanto domínio na nossa política?”
Soraya Thronicke (União Brasil) perguntou ao candidato Felipe D’Avila (Novo): “O que é, o que é? Não reajusta merenda escolar, mas gasta milhões com leite condensado? Tira remédio da farmácia popular, mas mantém a compra de Viagra. Não compra vacina pra Covid, mas distribui prótese peniana para os seus amigos. O que é, o que é?”
Padre Kelon (PTB) perguntou ao candidato Ciro Gomes (PDT): “Como um cristão, como o senhor é, o senhor é contra o aborto? Caso a resposta seja positiva, aceita assinar ainda hoje um pacto pela vida, se comprometendo a proteger as vidas do bebês do ventres de suas mães?
Felipe D’Avila (Novo) perguntou à candidata Simone Tebet (MDB): “Como a senhora votará esse tema tão importante (o aumento do poder judiciário)?”

Segundo bloco

Márcio Gomes, da CNN Brasil, perguntou ao candidato Jair Bolsonaro (PL): “O Brasil assistiu neste seu mandato vários atritos entre o senhor e o Supremo Tribunal Federal. O que o eleitor deve esperar das novas indicações que o senhor virá a fazer, caso reeleito, e se o senhor pensa no novo mandato em propor mudanças no funcionamento e na composição do Supremo?”
Diego Amorim, da NovaBrasil FM, perguntou à candidata Simone Tebet (MDB): “Um milhão ou milhões de pessoas nos assistindo na TV só quer acabar o debate e procurar alguma coisa para comer na geladeira. O que a senhora tem a dizer para este eleitor?”
Tatiana Farah, do Terra, perguntou ao candidato Ciro Gomes (PDT): “Para onde vai o PDT em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro? E se o PDT aderir ao PT, o senhor vai deixar a legenda?”
Carolina Ercoline, da rádio Eldorado, perguntou ao candidato Felipe D’Avila (Novo): “Qual a sua proposta para regular o acesso da população às armas?”
Marcelo Torres, do SBT, perguntou à candidata Soraya Thronicke (União Brasil): “No mundo inteiro, as economias modernas tendem a taxar menos o consumo e mais a renda, porque na renda você consegue escalonar e ter a alíquota maior para quem ganha mais. Na proposta da senhora, é uma alíquota única, como se fosse uma CPMF mais robusta, de 1,8%. Uma pessoa desempregada, quando for comprar um pacote de arroz ou um quilo de feijão, vai pagar essa alíquota além de pagar o ICMS para os estados. A senhora acha isso justo?”
Clarissa Oliveira, da revista Veja, perguntou ao candidato Padre Kelmon (PTB): “Candidato, o senhor só está sentado nesta cadeira hoje porque o nome escolhido originalmente pelo seu partido, Roberto Jefferson, foi impedido de disputar enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Gostaria de saber o que o senhor acha dessa lei, o que o senhor pensa desssa decisão e, se eleito, o que senhor fará para impedir que políticos corruptos saiam impunes e eventualmente venham disputar as eleições?”

Terceiro bloco

Felipe D’Avila (Novo) perguntou a Jair Bolsonaro (PL): “O que o senhor fez no seu governo para combater à corrupção e o que fará para tirar a corrupção das manchetes do jornal?”
Padre Kelmon (PTB) perguntou à candidata Simone Tebet (MDB): “A senhora se diz feminista, mas dentro da agenda feminista está o apoio incondicional à legalização do aborto. A senhora concorda com essa agenda?”
Soraya Thronicke (União Brasil) perguntou ao candidato Ciro Gomes (PDT): “O senhor concorda em regulamentar o nosso maior orgulho que tem segurado a balança econômica do Brasil que é o agronegócio?”
Ciro Gomes (PDT) perguntou ao candidato Felipe D’Avila (Novo): “o presidente Jair Bolsonaro se elegeu, na minha opinião, sem tirar o valor dele, na minha opinião, se elegeu porque o Brasil vivia a um só tempo a mais grave crise econômica e a mais generalizada percepção de ladroeira promovida pelo PT. E ele agora está também com a percepção de 70% do povo de que o governo dele entregou-se à corrupção, e a crise econômica deriva do mesmo modelo. O senhor não acha que isso tem que mudar constitucionalmente? Mudar institucionalmente?”
Jair Bolsonaro (PL) perguntou ao candidato Padre Kelmon (PTB): “Eu me preocupo com aquele que levanta de madrugada pra ir às ruas vender algum serviço. E na pandemia, eles foram massacrados, foram obrigados a ficar em casa. Nós criamos o maior auxílio social pra essas pessoas. Hoje, os pobres ganham 600 reais por mês. Me acusam de não ter olhar para o pobre, qual é a tua opinião sobre isso, prezado padre?”
Simone Tebet (MDB) perguntou à candidata Soraya Thronicke (União Brasil): “Quem está desempregado sequer tem dinheiro para colocar comida na mesa. E aquele que está empregado não consegue mais ter o mesmo poder de compra que antes. Gostaria de ouvi-la, já que vamos falar de propostas, qual a sua proposta para mudar essa realidade?”

Quarto bloco

Clarissa Oliveira, da revista Veja, perguntou ao candidato Jair Bolsonaro (PL), com comentário de Ciro Gomes (PDT): “Presidente, a gente já assistiu aqui, desde o começo da campanha, vários casos graves de violência política. Um bolsonarista assassinou um petista durante uma festa de aniversário, um outro apoiador do senhor matou um também petista com golpes de faca e machado. E na sexta-feira, agora, uma jovem tomou uma paulada na cabeça depois de discutir com um bolsonarista sobre a eleição. O senhor chegou a dizer lá atrás que é preciso fuzilar a petralhada, eu gostaria de saber se o senhor se arrepende dessa declaração”
Marcelo Torres, do SBT, perguntou à candidata Simone Tebet (MDB), com comentário de Jair Bolsonaro (PL): “O que a senhora mudaria na educação em relação ao governo atual? E também que a senhora comentasse um tema específico: inúmeras pesquisas mostram o benefício da educação em tempo integral pras crianças. Alguns estados e municípios já conseguiram avançar, outros não podem nem sonhar porque não têm dinheiro. A senhora acha que o Governo Federal deveria usar do seu recurso, da sua verba pra impulsionar a educação em tempo integral, de preferência pra todas as crianças brasileiras?
Marcelo Godoy, do Estadão, perguntou ao candidato Ciro Gomes (PDT), com comentário de Simone Tebet (MDB): “Há um preceito militar que diz ser o comandante responsável por tudo o que acontece no quartel, pelo que sabe e pelo que não sabe. Arilton Moura, aquele pastor acusado de pedir ouro pra liberar verba na educação, foi recebido 35 vezes no Planalto na gestão Bolsonaro. Qual o papel do presidente no que acontece no Planalto e no Governo?”
Joice Berth, do Terra, à candidate Soraya Thronicke (União Brasil), com comentário de Felipe D’Avila (Novo): “A senhora se diz defensora dos direitos das mulheres, contra a violência, contra a polarização, no entanto, a senhora é a favor da cultura armamentista que se intensificou no atual governo. Muitos estudos, muitos órgãos, entidades, que pesquisam o direito das mulheres, pesquisam violência e feminicídio, apontam que a cultura armamentista intensifica essas ocorrências dentro das próprias casas, inclusive. Como a senhora pretende lidar com essa contradição numa eventual eleição que a senhora saia vitoriosa?”
Diego Amorim, da rádio Nova Brasil, perguntou ao candidato Felipe D’Avila (Novo), com comentário de Padre Kelmon (PTB): “O senhor avalia que o governo Bolsonaro representa bem o que é a direita, o conservadorismo e o liberalismo econômico que prometeram?”
Marcio Gomes, da CNN Brasil, perguntou ao candidato Padre Kelmon (PTB), com comentário de Soraya Thronicke (União Brasil): “É inegável a dívida histórica que esse país tem com os negros, inegável também quantos negros tiveram acesso a universidades públicas graças a lei. Eu pergunto a sua posição sobre essa revisão e a sua posição sobre a Lei de Cotas, se algo precisa mudar”

Fechado para comentários

Veja também

Coluna Literária do Domingo

“Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para cor…