Uma família tendo que trabalhar escondido como se fossem traficantes, enquanto traficantes vendem drogas em escolas por Edenevaldo Alves Postado em 2 de julho de 2020 Democracia brasileira da prosperidade Precisava comprar umas conexões e argamassa mas, devido o feriado na Bahia, ia sair de Juazeiro pra comprar em Petrolina (só dois minutos de ponte e já é Pernambuco). No caminho, vi a porta de uma loja de material de construções onde sempre compro, entreaberta. Parei, desci do carro, botei a cabeça pra dentro da loja, vi o dono (que já conhecia) e… Bom, o resto é o diálogo abaixo: – Oi? Estão funcionando? – Bom dia! Mais ou menos. – Porque? – Hoje é feriado e não posso funcionar. Mas eu atendo o senhor. – Bom, preciso de umas luvas, uma barra de tubo de 3/4 e 3 sacos de argamassa. Depois de atendido e pago perguntei: – Quem está trabalhando além de você? – Minha filha no caixa e meu filho no depósito. – Mesmo assim não poderiam abrir? Só com a família trabalhando? – Não! Tem um acordo coletivo de antes de eu abrir a loja. Se a fiscalização nos pega, é multa e podem até nos fechar. Triste, saí da loja pensativo… Trabalhar não pode. Depender cada vez mais do estado pode. Quem vai pagar a conta? E você? Pensaria o que? Emerson Castro Empresário