Três grupos comandavam tráfico de drogas de dentro do presídio de Petrolina

Na manhã desta sexta-feira (02), em entrevista coletiva, os delegados, Marceone Ferreira da 26ª Delegacia Seccional, e Magno Neves, da Delegacia de Homicídios, divulgaram o balanço da “Operação Alcateia” realizada ontem (01) e que desarticulou três grupos criminosos que atuavam fortemente no tráfico de drogas na região. Três homens, detentos da Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes, em Petrolina, foram identificados como líderes das células criminosas.

Ao todo, quatro pessoas foram presas e um ainda está foragida. Em Casa Nova (BA) duas pessoas foram presas, uma em Petrolina e a última em São Luís (MA). Segundo Marceone Ferreira, “a operação tinha o objetivo de combater homicídios, mas no decorrer das investigações foram identificadas três células criminosas atuando fortemente em relação ao tráfico em Petrolina. Alguns membros foram presos e um está foragido, três já estavam no sistema penitenciário e vão responder a um novo processo, pois atuavam com tráfico intenso dentro do presídio”, explicou.

De acordo com Magno Neves, as investigações iniciaram há mais de 10 meses e o grupo criminoso que atuava no presídio controlava o tráfico e praticava homicídio na cidade, especialmente na região do bairro José e Maria, tendo como vítima o pessoal do semi-aberto. “As determinações vinham de dentro do presídio para matar e restabelecer o controle do tráfico na região, depois foram surgindo outros grupos dentro dessa vinculação e concluímos a operação com três grupos atuando na Associação para o tráfico de drogas em Casa Nova (BA), Petrolina (PE) e São Luis (MA).”, destacou.

Ele ainda complementou dizendo que as duas jovens de 20 e 22 anos, presas no dia 25 de novembro com 14 kg de droga, dinheiro e arma faziam parte de um dos grupos identificados. Além de mandados de Busca e Apreensão Domiciliar, ainda foram apreendidos 340g de crack, 3,5 kg de cocaína, 21,5 kg de maconha, R$ 7.410 em espécie, quatro celulares, duas balanças de precisão, um revólver calibre 38, uma pistola calibre 380 e mais 30 munições. “É muito importante essa questão da denúncia anônima e nós vamos dar um combate intenso ao tráfico na cidade junto com a equipe que temos. A polícia está fazendo o seu papel para trazer tranquilidade maior a sociedade de Petrolina, o trabalho vai continuar.”, finalizou o delegado Magno Neves.