Técnicos-Administrativos da Univasf condenam Conselho Universitário em mais uma polêmica envolvendo a lista tríplice; confira a nota

O coletivo TAE pela democracia composto pelos servidores Técnicos-Administrativos em Educação da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) condena com veemência a manifestação dos representantes técnicos, titulares e suplentes, no Conselho Universitário (Conuni) que decidiram não consultar seus representados sobre a escolha do voto da categoria para formação da lista tríplice, no dia 29 de novembro de 2019, para nomeação, pelo Presidente da República, do próximo Reitor da Univasf.

Soma-se a isso a deturpação da vontade da categoria quando os representantes avisaram aos servidores, no dia 22 de novembro, por e-mail institucional que:

“Nós representantes já nos reunimos (em agosto) e deliberamos por seguir a vontade da maioria definida em assembleia, local propício para tomada de decisão. Não iremos nos pautar por vontades individuais ou qualquer instrumento de pressão, como enquetes ou decisões tomadas para atender os anseios dos que não respeitam a democracia e os resultados de assembleias e eleições.”

Ocorre que nunca ocorreu assembleia para tratar da escolha, pela categoria, dos nomes para compor a listra tríplice, devido aos seguintes fatos: primeiro porque o edital foi liberado apenas no dia 11 de novembro de 2019; segundo porque a terceira colocada na consulta informal, Profª. VIRGÍNIA DE OLIVEIRA ALVES PASSOS, retirou o seu nome da eleição; e terceiro porque o candidato TELIO NOBRE LEITE lançou, além do seu, outros 2 nomes para concorrer ao cargo no Conselho Universitário, RICARDO SANTANA DE LIMA e MICHELLE CHRISTINI ARAUJO VIEIRA.

O flagrante desrespeito aos representados, além do ataque aos fundamentos básicos da democracia, deve ter resposta de todo o corpo técnico-administrativo da Univasf e de toda sociedade brasileira que espera uma conduta honesta, imparcial, legal e leal dos seus servidores públicos.

Deixamos claro que os representantes dos TAE precisam representar os TAE! Pugnamos que a maioria das opiniões defendidas pelos candidatos na consulta informal deva ser proporcional à maioria dos votos dos nossos representantes: as oposições também merecem ser ouvidas (mesmo que sejam minorias).

Não haverá representatividade ou caráter democrático se, diante da imoralidade que está sendo desenhada nessa eleição, os votos dos representantes da categoria não respeitem a proporcionalidade do desejo de cada técnico expresso nas urnas da Consulta Informal.

Esperamos que esse momento de barbárie e completa ausência de sensibilidade dos nossos representantes no Conuni passe, e que esse incidente possa servir, mais uma vez, para reforçar os valores democráticos e o equilíbrio institucional dessa tão importante Universidade Federal do Vale do São Francisco.

 Coletivo TAE pela democracia. 

 

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