Surto de influenza preocupa aldeias afetadas por enchentes na Bahia e em Minas

As fortes chuvas que atingem o Norte de Minas e as regiões Sul, Extremo Sul e o Sudoeste da Bahia têm causado desastres em diversas regiões urbanas e rurais há mais de duas semanas. Mas aldeias localizadas no perímetro acometido pelo temporal sofrem ainda com outras dificuldades.

Conforme aponta um levantamento do Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (MUPOIBA) e da Federação Indígena das Nações Pataxó e Tupinambá do Extremo Sul da Bahia (Finpat), feito no início das cheias no estado, somente em Prado 700 famílias foram atingidas.

De acordo com informações do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), obtidas junto às lideranças, em menor ou maior intensidade, todas as localidades ocupadas por povos indígenas sofreram com as enchentes. Há registros de famílias ilhadas e desabrigadas, além de perdas materiais e a falta de água potável e outros bens de uso pessoal.

“Num primeiro momento, [aconteceu] muito fortemente com o pessoal do Extremo Sul, principalmente as aldeias ali na parte baixa, Novos Guerreiros [povo Pataxó], na região de Cabrália, Porto Seguro, Prado, e também nas regiões mais isoladas em torno do Monte Pascoal”, disse o coordenador regional da Cimi, Haroldo Heleno.

A situação, segundo Heleno, se agravou no período do Natal, especificamente nas aldeias do Sul da Bahia, próximo da costa, onde se localizam os povos Pataxó e Tupinambá. (Bahianotícia)

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