Sobre federalização do Caso Beatriz, secretário afirma: “A proposta não pode ser aceita”

Seis anos após a morte de Beatriz Angélica, o caso segue sem resolução. Lucinha traça uma caminhada de mais de 700 km, de Petrolina ao Recife, em busca de respostas.

Uma das principais motivações do compromisso é o desejo da família de Beatriz pela cooperação de uma empresa norte-americana na investigação do caso e na federalização do inquérito. Porém o secretário da Defesa Social, Humberto Freire, afirmou que não é possível aderir às exigências.

“As duas propostas não podem ser aceitas. Não nos cabe opinar sobre a federalização do caso, então não temos ou podemos opinar sobre isso. Já quanto à colaboração de um ente privado americano em uma investigação policial, não há respaldo na lei processual brasileira. Não podemos dar esse acesso a uma entidade privada”, explicou.

Suspeitos

Já sobre a busca por suspeitos do crime, o secretário evitou entrar em detalhes.“A polícia não investiga pessoas, ela investiga fatos. Nesse contexto, onde um trabalho foi desenvolvido, surgiram possíveis suspeitos e todas essas linhas foram amplamente e exaustivamente exploradas. Temos ainda esses suspeitos nos autos e prosseguimos tentando coletar elementos suficientes que permitam indiciamento. Mas não vamos desistir desse caso e estamos não só abertos a novas informações que possam nos ajudar a avançar, mas também as buscando”, garantiu.

Fechado para comentários

Veja também

Polícia prende homem suspeito de estuprar as sobrinhas em Dormentes (PE)

Policiais civis cumpriram mandado de busca e apreensão e prisão preventiva na zona rural d…