Sindsemp denuncia risco de servidores da saúde no Hospital Universitário de Petrolina por restrição de uso de EPI´s e roupas cirúrgicas

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Walber Lins, recebeu denúncias de servidores e servidoras da saúde lotados no Hospital Universitário, referência no tratamento da Covid-19 em Petrolina-PE, de que não podem mais usar o chamado “pijama cirúrgico”. A roupa é de tecido, e usada pelos profissionais que chegam para o trabalho, em substituição às suas, que trocam depois do plantão, para que não levem no seu próprio vestuário nada contaminado para suas casas.

Mais de 80 servidores municipais da saúde estão no HU, além de todo o corpo de profissionais da EBESERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Segundo a denúncia, os servidores foram proibidos de usar os “pijamas cirúrgicos” pela Gerência Administrativa do Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco, que divulgou comunicado restringindo a distribuição de material médico hospitalar indispensável (insumos, roupas medicamentos, equipamentos, EPI’s, etc) aos seus profissionais, estabelecendo que tais equipamentos só devem ser disponibilizados a alguns poucos colaboradores e funcionários que laboram em setores bem específicos do hospital. Isso passou a acontecer dia 03 de Julho. Muitos funcionários do hospital não recebem desde então, os equipamentos de proteção individuais e as roupas necessárias para proteção e combate ao COVID-19, por exemplo.

O Sindsemp apresentou através do setor jurídico, denúncia ao Ministério Publico no dia 10 de Julho, pedindo apuração do caso. “Não se pode admitir que apenas alguns profissionais de saúde que laboram no HU recebam os materiais e equipamentos de proteção indispensáveis ao desenvolvimento das suas atividades, já que todos os demais funcionários que laboram ali estão vulneráveis e expostos ao vírus. Sem os EPIs a segurança e a saúde desses trabalhadores e trabalhadoras estão ameaçadas, e também de quem busca o serviço de qualidade.” Argumentou o presidente do Sindsemp, Walber Lins.

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