Sindicato dos Policiais Civis da Bahia emite nota de repúdio contra a ação que vitimou PM em Salvador

Após ação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), terminar com a morte de  um policial militar na noite de domingo (28), no Farol da Barra, em Salvador, o Sindicato dos Policiais Civis da Bahia emitiu nota de repúdio pela morte do agente de segurança.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, o soldado da PM, identificado como Wesley Góes, teve um surto psicótico e abriu fogo contra os integrantes do Bope, que estavam em negociação há mais de 3h com Wesley.

Nota

Os Policiais Civis e sua Entidade de classe “SINDPOC”, estão indignados com o desfecho dessa negociação desastrosa do Bope que feriu gravemente o policial.

Esse profissional em visível surto psicótico não oferecia nenhum risco a terceiros, cabia aos negociadores do Bope o isolamento do local, aguardar o esgotamento físico do colega, localizar a família para salvar um guerreiro combatente contra o crime.

Esse episódio do surto do PM denúncia as péssimas condições de trabalho imposta aos trabalhadores, falta de valorização salarial, excesso de cobranças por produtividade e operações, além de uma exposição a pandemia do Covid-19 dos Profissionais de segurança pública, inimaginável que abalam o emocional do policial que vive o medo de ser contaminado e levar para o seu lar.

Diante desse cenário, pedimos que os Policiais Civis fiquem em Estado de alerta, podemos com as demais Entidades de classe deflagrar uma mobilização a qualquer momento.

Além disso, temos próxima quarta-feira uma assembleia extraordinária que pode deflagrar diversas mobilizações por respeito e valorização”.

Basta de humilhações, só a luta muda nossa realidade.

Eustácio Lopes
Presidente do SINDPOC

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