Sindicato das Academias de Pernambuco e Cremepe se reúnem para debater essencialidade da atividade física e locais de prática

O presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), Mário Fernando Lins, e o secretário geral, Mário Jorge Lobo, receberam o presidente do Conselho Regional de Educação Física da 12ª Região/Pernambuco (CREF12/PE), Prof. Lúcio Beltrão (CREF 003574-G/PE), a 1ª vice-presidente da entidade, Profª. Nillúzia Arruda (CREF 004223-G/PE), o presidente do Sindicato das Academias de Pernambuco (SINDAC-PE), Paulo Silveira, o diretor do Sindac Edgar Guadagnano (CREF 003396-G/PE) e o advogado Rodrigo Pacheco.

Os representantes das três entidades se encontraram na sede do CREMEPE para discutir a importância de reconhecer a atividade física e locais de prática como essenciais à saúde física e mental da população, uma vez que os Profissionais de Educação Física são profissionais de saúde, conforme Resolução 218/1997 do Conselho Nacional de Saúde,

Discutiu-se que estudos mostram que academias e similares, seguindo os protocolos, não representam risco adicional de coronavírus. Pelo contrário, o exercício físico orientado é parte da solução para combater a Covid-19 e a única solução para vencer outra pandemia mais antiga: inatividade física.

A inatividade física é responsável por cerca de 5 milhões de óbitos ao ano, além de um custo estimado aos sistemas de saúde de 53 bilhões de dólares em 2013, sem contar a perda de produtividade. Com todos esses dados, as instituições mundiais responsáveis pela saúde pública têm proposto metas e adotado estratégias para reduzir esse comportamento.

Pessoas com comorbidades (diabetes, hipertensão, obesidade, etc.) são mais ameaçadas pela Covid-19, e a inatividade física é um dos principais fatores de risco para tais doenças. Os efeitos catastróficos da Covid-19 seriam menores se as pessoas tivessem o hábito de praticar mais atividade física.

“Reduzir o horário de funcionamento ou fechar os espaços que promovem saúde e previnem doenças é ir contra a ciência, é estimular a inatividade física e consequentemente inúmeras doenças. O poder público deve fazer o contrário. Precisa estimular bons hábitos na população. Reduzir impostos do nosso setor, investir em infraestrutura de ciclovias, praças e parques para estimular o uso de bicicletas e dos espaços públicos por crianças, idosos e todas as famílias. Isso é salvar vidas. É cuidar das pessoas. Somos essenciais, somos saúde, não somos comércio”, afirmou o presidente do CREF12/PE, Lúcio Beltrão.

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