Sem saber, família de garoto morto pelo padrasto afirma que acusado sempre agredia o enteado: “ele chorava com medo de ir para casa”

A avó paterna do garoto Vinícius de 2 anos, que foi espancado pelo padrasto no bairro Areia Branca em Petrolina, participou do Júri popular de Patricx Catarino de Assis, condenado por homicídio qualificado com motivo fútil e meio cruel, com pena de 19 anos de prisão em regime fechado.

Ercileide Nunes Ribeiro acredita que a depender do comportamento do acusado, a pena pode ser reduzida e conta que o suspeito agiu de forma fria ao relatar o caso.

“O defensor público contou as tantas barbaridades cometida por ele, chorei muito por conta dos relatos das cenas de horror, o fato ocorrido novamente expressado e imagino a dor que a criança passou, o próprio promotor disse que no local só estavam ele e a criança”, disse.

A tia do garoto que não quis ser identificada, revela que o acusado não demonstrava ter um comportamento agressivo na frente dos familiares e que a criança sempre tinha medo ao ser informada que ficaria perto do padrasto.

“Era uma coisa bem disfarçada, na nossa frente ele nunca agrediu a criança e como foi relatado durante o depoimento no Fórum, ele sempre maltratava o menino na ausência da mãe, a criança tinha medo, ele chorava com medo de ir para casa e a gente não percebia, um inimigo disfarçado ao nosso redor”, contou.

De acordo com os parentes, Patricx Catarino de Assis disse que a sua intenção não era matar o garoto e que o mesmo estava arrependido.  Patricx foi encaminhado para a Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes.

 

 

1 Comentário

  1. Joedna Santos de Matos

    10 de agosto de 2017 em 15:54

    Como pode um individuo não ter intenção de matar, espancando a criança de forma brutal e sem poder se defender? Essa arrependimento só existe por que ele está pagando pelo crime e assim perdendo a liberdade, pois se não, ele estaria dormindo tranquilamente. As lesões causadas, foram comparadas com a de um acidente de moto e de uma moto em alta velocidade. Nada do que ele disser vai justificar o ato bárbaro que ele cometeu… ele quis sim fazer o que fez, se não, não teria feito.

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