Sem saber, família de garoto morto pelo padrasto afirma que acusado sempre agredia o enteado: “ele chorava com medo de ir para casa” por Edenevaldo Alves Postado em 8 de agosto de 2017 A avó paterna do garoto Vinícius de 2 anos, que foi espancado pelo padrasto no bairro Areia Branca em Petrolina, participou do Júri popular de Patricx Catarino de Assis, condenado por homicídio qualificado com motivo fútil e meio cruel, com pena de 19 anos de prisão em regime fechado. Ercileide Nunes Ribeiro acredita que a depender do comportamento do acusado, a pena pode ser reduzida e conta que o suspeito agiu de forma fria ao relatar o caso. “O defensor público contou as tantas barbaridades cometida por ele, chorei muito por conta dos relatos das cenas de horror, o fato ocorrido novamente expressado e imagino a dor que a criança passou, o próprio promotor disse que no local só estavam ele e a criança”, disse. A tia do garoto que não quis ser identificada, revela que o acusado não demonstrava ter um comportamento agressivo na frente dos familiares e que a criança sempre tinha medo ao ser informada que ficaria perto do padrasto. “Era uma coisa bem disfarçada, na nossa frente ele nunca agrediu a criança e como foi relatado durante o depoimento no Fórum, ele sempre maltratava o menino na ausência da mãe, a criança tinha medo, ele chorava com medo de ir para casa e a gente não percebia, um inimigo disfarçado ao nosso redor”, contou. De acordo com os parentes, Patricx Catarino de Assis disse que a sua intenção não era matar o garoto e que o mesmo estava arrependido. Patricx foi encaminhado para a Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes.