Segunda edição do Projeto CastrAção será realizado na sexta-feira (27) em Petrolina

O projeto de extensão CastrAção está recolhendo, desde segunda-feira (23), cães errantes que circulam pelo Campus Sede da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina (PE). Estes animais são conduzidos para o Hospital Veterinário Universitário (HVU), no Campus Ciências Agrárias (CCA), para castração. O projeto de extensão é vinculado ao Colegiado de Medicina Veterinária e essa ação acontece até sexta-feira (27), em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Petrolina e o HVU.

A captura dos cães é realizada pelo CCZ, que faz o transporte dos animais para o HVU. Lá, é feita uma triagem com a realização do teste para leishmaniose e os cães que não apresentam a doença são encaminhados à castração. Em seguida, os cães retornarão ao CCZ, para o pós-cirúrgico. Após a recuperação completa, os animais serão colocados à disposição da comunidade para adoção responsável e os que não forem adotados serão devolvidos ao Campus Sede. Os animais com teste positivo para leishmaniose serão submetidos a outros exames no CCZ para confirmar a ocorrência da doença.

Esta é segunda vez que o CastrAção acontece no Campus Sede. No ano passado, 12 cães foram castrados. Há também a previsão de que o projeto seja realizado no CCA, com data a ser divulgada posteriormente. A castração é um procedimento importante para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e para a redução do temperamento agressivo, no caso dos animais machos, além de conter o aumento da população.

De acordo com a estudante de Medicina Veterinária e monitora do projeto Keila Reis, esta ação é importante, pois é uma oportunidade dos cães serem adotados já castrados. “A ideia é reduzir o número de cães se reproduzido, mas, para isso, temos que ter o apoio da comunidade acadêmica com ações simples como não colocar comida para os animais, já que isso estimula a vinda de outros cães para o Campus, além de fazer campanhas para adoção dos cachorros”, afirma Keila.

1 Comentário

  1. Costa

    26 de abril de 2018 em 05:42

    “A ideia é reduzir o número de cães se reproduzido, mas, para isso, temos que ter o apoio da comunidade acadêmica com ações simples como não colocar comida para os animais, já que isso estimula a vinda de outros cães para o Campus”

    A única ação que temos conhecimento é essa de castração e se o animal for pego no campus, ainda pedem para não alimentar os animais?
    Que belo exemplo esses para os alunos de medicina veterinária!!!!

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