Secretário de Saúde manda recado: “ou todos cooperam ou vai faltar leitos de UTI em Pernambuco”

Pernambuco completa nesta sexta-feira, (12), um ano do registro do primeiro caso da covid-19. Em entrevista coletiva com a participação do Secretário de Saúde André Longo e de Antônio de Pádua, Secretário de Defesa Social nesta quinta (11), foi comunicada a crise em que vive o estado diante do limite da capacidade de leitos e os índices de mortalidade.

Atualmente, o estado chegou ao mesmo patamar do pico da doença registrado em maio do ano passado.

“Foram 165 novas vagas de UTI em Pernambuco, mas a situação está chegando no limite, e temos a perspectiva de mais leitos, o meu recado é: ou todos cooperam ou vai faltar leitos de UTI, não pense que se você tiver plano de saúde vai sanar o problema, podemos ter níveis de mortalidade maiores”, Alertou Longo.

O Secretário de Saúde afirma que a população não vem cumprindo com medidas simples de respeito a vida.

“Os próximos dias prometem ser graves, a população não vem usando máscaras, não vem lavando as mãos, uma atitude simples que pode salvar vidas, isso é o mínimo que estamos pedindo, mas nosso comportamento está colocando tudo a perder, hoje estamos pagando o preço de um ano atrás”, afirmou.

Fiscalizações

O Secretário de Defesa Social do Estado Antônio de Pádua que durante o período de fechamento das atividades não essenciais ponderou que não há proibição de circulação de pessoas, mas as medidas podem ser endurecidas.

Pádua disse ainda que muitos estabelecimentos foram interditados desde a publicação do decreto estadual e que foi preciso uso de força em alguns locais em Pernambuco para que as normas pudessem ser cumpridas.

A taxa de isolamento ficou em torno de 43,3% no último final de semana no Estado de Pernambuco, um percentual muito baixo.

“Para o próximo fim de semana, a Guarda Municipal de cada município deve de forma efetiva endurecer as fiscalizações, fora mais de 36 mil intervenções entre interdições, atuações, então é preciso ficar atentos, pois ar forças de segurança estarão nas ruas”, ressaltou Antônio de Pádua .

Fechado para comentários

Veja também

Católicos e ortodoxos podem reunificar a data da Páscoa e torná-la “fixa” em 2025; entenda

Entra ano, sai ano e fica a pergunta: quando caem os feriados móveis de carnaval, Páscoa e…