SDS cria projeto para instalar câmeras de reconhecimento de criminosos e veículos roubados em Pernambuco

Um projeto da Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) está sendo construído para a instalação de câmeras de reconhecimento facial de criminosos procurados pela polícia, além de identificar veículos furtados ou roubados. O objetivo principal é colocar os equipamentos em pontos móveis, como viaturas, para ajudar no combate à criminalidade em todo o estado. A previsão é de que as câmeras estejam funcionando no primeiro semestre do próximo ano em todas as regiões de Pernambuco.

A ideia é colocar nas ruas viaturas equipadas com as câmeras de última geração e com capacidade de reconhecimento, em uma proposta semelhante à adotada pela Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), no Recife, para a fiscalização da Zona Azul Digital na capital pernambucana. Desde o ano passado, uma viatura de apoio equipada com câmeras na parte superior do veículo é utilizada exclusivamente para inspeção do serviço. Os equipamentos têm tecnologia de reconhecimento óptico de caracteres e são capazes de fazer a leitura das placas dos carros estacionados nas áreas de Zona Azul. As câmeras são usadas para verificar se os veículos estão, ou não, utilizando cartões válidos.

A gerente geral de Programas e Projetos Especiais da SDS, Patrícia Beguiristain, ressaltou que o objetivo será usar a tecnologia como aliada do setor de segurança no estado. “A busca da SDS é por fomentar na sociedade a sensação de segurança, mas não apenas a sensação. O nosso objetivo é efetivamente melhorar a segurança, entregando uma ferramenta adequada. Isso vai auxiliar a Polícia Militar nas rondas ostensivas e também ajudar a polícia investigativa – Polícia Civil – a elucidar crimes. Será uma ferramenta a mais, e muito poderosa, para o estado”, afirmou.

Ainda em fase inicial, o projeto básico foi concluído e lançado para buscar adesão do mercado. “Não sabemos se o mercado vai conseguir absorver as ideias que temos. Fizemos o projeto desenhando as necessidades da SDS e apresentamos ao mercado. Vamos saber o que as empresas têm a oferecer para customizarmos os serviços”, explicou. Uma chamada pública para que cientistas e empresas conheçam o projeto básico foi publicada no Diário Oficial do estado. O processo licitatório, com valores ainda indefinidos, deve ser lançado até o fim deste ano.

Além dos equipamentos de reconhecimento móveis, também serão utilizadas câmeras fixas em pontos estratégicos. “O videomonitoramento já é muito usado e difundido pelo mundo, mas estamos customizando esse projeto para necessidades específicas da SDS e às nossas condições administrativas. A câmera é um instrumento poderoso, que afasta a criminalidade nos locais onde estão instaladas. Por isso, queremos embarcar os equipamentos nas viaturas, para termos uma mobilidade maior e chegarmos a locais onde ainda não estamos”, esclareceu.

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