Salgueiro e clubes menores do Brasil se unem para cobrar ajuda da CBF durante pandemia do Coronavírus

O futebol brasileiro entra na terceira semana de paralisação devido à pandemia do coronavírus e ainda sem qualquer perspectiva de retorno dos campeonatos. Situação que preocupa os clubes grandes e principalmente os intermediários e pequenos. Alguns desses, disputam apenas os campeonatos estaduais e por isso contam com a maioria dos jogadores com contratos se encerrando até o final de abril. Para pressionar a CBF e as federações locais a arrumarem alguma solução, muitas agremiações decidiram juntar forças.

Liderados pelo presidente do Salgueiro, José Guilherme, e do Barbalha-CE, Lúcio Barão, foi criado um grupo de discussão que já conta com cerca de 250 integrantes. Segundo José Guilherme, a ideia é que, em conjunto, esses clubes elaborem um documento exigindo um posicionamento. Seja em busca de uma ajuda financeira ou para a definição sobre as competições. Vale lembrar que, em Pernambuco, os sete clubes do interior já entregaram à Federação Pernambucana um ofício em que pedem o encerramento do Estadual. Algo, de antemão, descartado pelo presidente Evandro Carvalho.

“Todos os clubes brasileiros estão preocupados com essa situação, mesmos os mais ricos. Agora imagine os do interior. Eu não acredito que até o final de maio teremos futebol e temos clubes que só têm calendário até abril. É preciso se preocupar com esses clubes. Não podemos fugir desse debate. Estamos juntando todas as sugestões para fazer um documento à nível nacional para ser enviado à CBF e as demais autoridades. Nesse grupo temos presidentes de clubes do Acre, de São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Piauí, Maranhão e cada local tem sua característica e seu problema”, explicou José Guilherme.

“Toda atividade econômica está recebendo uma atenção. E o futebol é uma atividade econômica fortíssima no Brasil e até agora ninguém se manifestou sobre isso. Só parou e pronto. Vamos tentar criar uma comissão e juntar as sugestões para criar um documento a nível nacional e a partir daí procurar CBF, deputados, ministro ou ou mesmo o presidente. Nós precisamos da ajuda de todo mundo. Esses clubes vão ficar parados em abril, maio e vão viver de que?”, completou. (SE).

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