Ruy Wanderley desconversou sobre ‘fogo amigo’ na bancada do governo na Câmara, mas na tribuna tachou os colegas de “puxa sacos” por Edenevaldo Alves Postado em 21 de outubro de 2017 Líder do governo na Câmara de Petrolina, o vereador Ruy Wanderley (PSC-PE) parece estar passando por um dilema. Na terça-feira, 17, foi perguntado se ele estava sem espaço na missão de defender o governo na Casa. Nos últimos projetos que passaram pelo plenário, vereadores como Ronaldo Cancão PTB) e Aero Cruz (PSB), foi que fizeram a defesa do governo no legislativo petrolinense. O líder no entanto alegou que como a bancada é grande, é como se fosse um time e ele seria uma espécie de técnico que escala o ‘atleta’ da vez para defender temas de interesse do governo. Para Ruy, nada que desabone sua liderança. “Aqui é como um time de futebol e a gente se torna uma espécie de técnico e vai distribuindo as funções. Não necessariamente tenha que ser eu sempre a fazer a defesa de projetos do poder executivo. Temos um bancada grande e todos podem intervir. Tudo é discutido e conversado”, assegurou o líder. No entanto, na sessão de quinta-feira, 19, os ânimos de Ruy Wanderley parecia que não estavam para entendimento não. Ele usou a tribuna da Casa Plínio Amorim e soltou o verbo, tendo como alvo os colegas de bancada. Falou sobre não temer ‘fogo amigo’ no grupo e disse que no grupo do senador Fernando Bezerra Coelho, ministro Fernando Filho e prefeito Miguel Coelho, sempre teve espaço, desde 1996, sem necessariamente ter que virar “puxa saco”. “Conheço muito bem o que é um fogo amigo. Não vou tolerar esse tipo de situação. Nunca precisei ser puxa saco do senador Fernando Bezerra, ministro Fernando Filho e do prefeito Miguel Coelho para ser aliado. Minha liderança só quem poder questionar é o prefeito Miguel Coelho”, disparou o líder governista na Casa Plínio Amorim.