Repercussão nacional: Polícia prende Dr. Jairinho e mãe de Henry Borel por atrapalharem investigação e suspeita que morte se deu por agressões, no RJ por Postado em 8 de abril de 2021 A Polícia Civil do RJ prendeu nesta quinta-feira (8), dentro das investigações da morte do menino Henry Borel, o vereador carioca Dr. Jairinho (Solidariedade), padrasto da criança, e Monique Medeiros, mãe do garoto. Henry foi encontrado morto no dia 8 de março no apartamento em que Monique vivia com Jairinho. O casal foi preso por atrapalhar as investigações e por ameaçar testemunhas para combinar versões. A polícia suspeita que Jairinho tenha agredido a criança e que a mãe sabia. Investigadores acreditam, ainda, que, semanas antes da morte, Henry foi torturado pelo vereador, também com conhecimento da mãe. Embora o inquérito ainda não tenha sido concluído, a polícia acredita que Henry foi assassinado. Falta esclarecer como o crime foi cometido Os mandados de prisão foram expedidos nesta quarta-feira (7) pelo 2º Tribunal do Júri da Capital. A prisão é temporária, por 30 dias. O G1 tenta contato com a defesa do casal. Até então, eles negavam qualquer envolvimento com a morte de Henry e afirmavam que tinha sido um acidente doméstico. Jairinho e Monique não deram declarações ao serem presos, em Bangu, nem quando chegaram à 16ª DP. Resumo Henry foi encontrado morto na madrugada de 8 de março no apartamento em que Monique, mãe do garoto, vivia com Dr. Jairinho; Os dois alegaram que o menino sofreu um acidente e que estava “desacordado e com os olhos revirados e sem respirar”; Mas os laudos da necropsia de Henry e da reconstituição no apartamento do casal afastam essa hipótese; O documento informa que a causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática [no fígado] causada por uma ação contundente [violenta]. A polícia diz que, semanas antes de ser morto, Henry foi torturado por Jairinho. Monique sabia; Nesta quinta (8), Dr. Jairinho e Monique foram presos temporariamente, suspeitos de tentar atrapalhar as investigações; A defesa ainda não se manifestou sobre a prisão. Jairinho e Monique não falaram ao serem detidos. Desde o dia 8 de março, os policiais ouviram pelo menos 18 testemunhas e reuniram provas técnicas que descartaram a hipótese de acidente — levantada pela própria mãe da criança em seu termo de declaração na delegacia. Serviram de elementos para embasar o pedido de prisão do casal feito pelo delegado Henrique Damasceno, que comanda as investigações, dois laudos periciais, de necropsia e de local — realizado em três visitas ao apartamento 203 do bloco 1 do Condomínio Majestic, no Cidade Jardim, na Barra da Tijuca, onde a criança estava quando morreu. (G1-RJ)