Professor observa possível caso de plágio no ENEM

Na noite de ontem, após analisar a prova de matemática, o professor Fernando Beltrão, o Fernandinho da Academia de Estudos, observou um possível caso de plágio na questão 170 da prova cinza do Enem 2018. O mesmo quesito, que exigia que os estudantes fizessem um cálculo de redução de pena usando como exemplo o artigo 33 da lei brasileira sobre drogas, apareceu no item 30 da prova do processo seletivo 2014 da Universidade Federal do Paraná (UFPR). À 0h de hoje (horário de Brasília, onde o Inep é sediado), quando teve acesso às questões, a reportagem do Diario tentou falar com o Inep, mas não conseguiu contato.
“Nossos alunos disseram que uma questão do Enem estava em nossa apostila. Era a questão da seleção da UFPR. Em vez de ficar feliz, fiquei triste, pois o Inep paga caro para produzir uma prova original. Concurso público não pode ser assim”, afirmou Fernandinho. O professor vai usar o canal de denúncia do Inep para formalizar a queixa hoje. “Posso fazer a denúncia como candidato, uma vez que me inscrevo e faço o Enem todos os anos”, disse o professor.
Uma das novidades do Enem 2018 foi a criação de um novo canal para denúncias. Além do serviço Fala Brasil, pelo telefone 0800-616161, um link para queixas dos candidatos foi criado na Página do Participante. “É um canal de denúncia que o candidato poderá usar para registrar casos relevantes pelos quais passou. Cada situação será analisada pelo Inep”, pontuou a diretora de Gestão e Planejamento do Inep, Eunice Oliveira, quando o canal foi lançado pelo órgão. (DP).
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