Prefeitura de Sobradinho (BA) responde denúncia feita por mãe de criança com tumor no pâncreas e afirma que justiça deu o prazo de 24h para a Secretaria Estadual de Saúde garantir o remédio para tratamento da menina

Após matéria publicada neste Blog sobre a denúncia da dona de casa Maria Aparecida contra a prefeitura de  prefeitura de Sobradinho (BA) sobre a  falta do fornecimento do remédio Octreotide para o tratamento de um tumor no pâncreas da sua filha de 7 anos, a assessoria da administração municipal enviou nota e justificou que, entre outros motivos, essa medicação está em falta no mercado e que a  gestão se esforça para garantir o atendimento integral a   família.

“A Secretaria de Saúde de Sobradinho, esclarece que recebeu com estranheza as reclamações da senhora Maria Aparecida e afirma que, ao contrário do que informou a mãe a este veículo de comunicação, a Prefeitura de Sobradinho jamais se recusou em adquirir o medicamento da criança.

Dos três medicamentos que a criança necessita, o município adquiriu dois. No entanto, o fornecedor nos informou que o Octreotide 0,1 está em falta no mercado, e por este motivo, o setor de Farmácia do município comunicou a senhora Maria Aparecida que a paciente deverá retornar para o Hospital das Clínicas, em Salvador, que faz o acompanhamento da enfermidade.

A SMS esgotou todas as possibilidades de encontrar o referido medicamento, e para não interromper o tratamento, o que poderia ter sérios riscos para a saúde da criança, informou a mãe, com antecedência, de que sua filha deveria ser encaminhada para a capital baiana, através do TFD, Tratamento Fora Domicílio, com total assistência do município de Sobradinho.

Informamos que através do setor de Assistência Jurídica do Município, que deu suporte a senhora Maria Aparecida, em ação ajuizada contra o Estado da Bahia, requerendo o fornecimento do medicamento, a Justiça publicou no dia de 26 de maio, Tutela Antecipada, obrigando a Secretaria Estadual de Saúde, no prazo de 24 horas, garantir o medicamento.

Em tempo, informamos que, há mais de três anos mãe e filha são acompanhadas pela gestão municipal, seja pela Secretaria de Saúde ou de Desenvolvimento e Assistência Social através dos programas sociais ( aluguel social, suporte alimentar) desenvolvidos através da rede sócio assistencial, composta pelas equipes do CREAS, CRAS, e do Conselho Tutelar.

Considerando a situação desta família, a gestão municipal vem tentando, da melhor forma, atender as solicitações da mãe, mesmo quando ela se posiciona de forma intransigente e até hostil com os profissionais de saúde e da assistência social. Exemplo disso é que a prefeitura vem encontrando dificuldades em conceder o Aluguel Social a senhora Maria Aparecida, que exige morar próximo ao hospital municipal, e a equipe está em busca de um imóvel que atenda ao pedido da mesma.

Todas as demandas da senhora Maria Aparecida são conhecidas da gestão municipal de Sobradinho, que, na medida do possível, se esforça para garantir o atendimento integral a esta família. No entanto, aproveitamos a oportunidade para pedir a cidadã que adote um comportamento mais amigável e civilizado com os profissionais da gestão municipal, constantemente insultados e maltratados pela senhora Maria Aparecida, quando procura os serviços municipais.

Esta gestão é do diálogo e do entendimento. Nossa missão é cuidar das pessoas, com respeito e atenção. Nossas portas estão abertas para a busca de solução, qualquer que seja a demanda da comunidade”.

Ascom PMS