Pousadas e comércio já contabilizam prejuízos com cancelamento do Carnaval de rua

O cancelamento do carnaval de rua em várias cidades brasileiras, em decorrência do aumento de casos da variante Ômicron, chegou como um “banho de água fria” para o setor de serviços.

Até a última sexta, nove capitais — Rio, São Paulo, Salvador, Recife e Olinda —, além do Distrito Federal, suspenderam a festa. Pousadas relatam cancelamento de reservas, bares e restaurantes preveem faturamento menor e lojas de fantasias e adereços já amargam prejuízos.

O presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio, projeta queda de 20% a 25% no faturamento nesta data festiva em comparação com antes da pandemia.

— Os preços vão cair e ainda assim é possível que a gente não consiga uma boa ocupação. Estamos preocupados, principalmente onde tem muito turismo de folia, como Salvador e Rio de Janeiro.

O aperto já chegou em Salvador, que, no dia seguinte à suspensão da festa, registrou o cancelamento de seis dos sete pacotes fechados para a data, todos de turistas de Argentina e Chile. Antes da pandemia, chegava à lotação total já nos primeiros dias de janeiro.

A suspensão do carnaval vem num momento em que o setor de serviço ensaiava uma recuperação e previa uma temporada de verão de retomada. O presidente da FBHA, Alexandre Sampaio, afirma que muitas cidades, como não tiveram um réveillon forte, tinham grande expectativa para a folia nas ruas. (Foto: Alexandre Aroeira / Folha de Pernambuco). 

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