Pfizer anuncia comprimido anticovid 89% eficaz para evitar hospitalização e morte por Edenevaldo Alves Postado em 5 de novembro de 2021 An Israeli health worker grabs a dose of the Pfizer-BioNtech COVID-19 vaccine on August 13, 2021, at the Maccabi Health Service in the Israeli town of Rishon Lezion, as Israel launches its campaign to give booster shots to people aged over 50, in a bid to stem spiking infections driven by the Delta variant. - Israelis rushed to sign up for the booster shots, with the nation's largest health provider, Clalit Health Services, reporting this morning it gave 5,000 shots to people between ages 50-59. (Photo by AHMAD GHARABLI / AFP) O laboratório Pfizer anunciou nesta sexta-feira (5) que um teste clínico sobre seu comprimido contra a Covid-19 mostrou alto índice de eficácia. Esta é a segunda pílula anticovid anunciada, após o comprimido do laboratório americano Merck Sharp & Dohme (MSD), que na realidade é um medicamento contra gripe renomeado para combater o coronavírus. A da Pfizer foi desenvolvida especificamente para lutar contra a Covid. O medicamento, que tem o nome Paxlovid, conseguiu reduzir em 89% o risco de hospitalização ou morte entre os pacientes adultos com Covid-19 com elevado risco de desenvolver formas graves da doença, segundo a Pfizer. Os resultados do teste clínico intermediário foram considerados tão bons que o laboratório americano informou que vai interromper os exames e enviará os dados para a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos o mais rápido possível, como parte da “apresentação contínua” para obter a autorização de uso de emergência. O diretor executivo da Pfizer, Albert Bourla, disse depois à CNN que espera que o pedido de autorização possa chegar “antes da Ação de Graças”, ou seja, antes de 25 de novembro. “Já reservamos milhões de doses”, afirmou por sua vez o presidente Joe Biden em um discurso. O tratamento constituirá “outra ferramenta em nossa caixa de ferramentas para proteger a população dos piores resultados da Covid-19”, afirmou. “A notícia de hoje é uma mudança autêntica nos esforços globais para deter a devastação desta pandemia”, afirmou Albert Bourla. “Estes dados sugerem que nosso candidato a antiviral oral, se aprovado ou autorizado pelas agências reguladoras, tem o potencial de salvar a vida dos pacientes, reduzir a gravidade das infecções por Covid-19 e eliminar até nove em cada 10 hospitalizações”, acrescentou.