De 20 a 29 de abril, o Sesc Petrolina vai transformar a cidade na capital da dança no Sertão, com a décima edição do Aldeia Vale Dançar – Festival de Dança do Vale do São Francisco. Serão dez dias de intensa programação com ações formativas, espetáculos de dança, shows, palestra, cortejos, exposição, além de promover o intercâmbio entre artistas.
Em sua décima edição, o Aldeia presta homenagem a Cia de Dança Qualquer Um dos 2. A companhia também completa dez anos promovendo a profissionalização da dança no Vale do São Francisco, através de um trabalho sistemático que estimula a formação de plateia e contribui com o desenvolvimento da cultura regional.
A Aldeia Vale Dançar é a única no Brasil com programação totalmente voltada à dança, e é parte do projeto Palco Giratório. O festival será realizado no Sesc, no Espaço Filhos de Zaze, em Juazeiro, e na Ilha do Massangano. A programação terá início no dia 20, às 15h, no Hall Teatro Dona Amélia e no Salão do Sesc, com a exposição comemorativa “10x QQU2” e exibição do vídeo “Esse não é um documentário Qualquer: 10 anos de resistência da Qualquer Um dos 2 Cia de Dança”. Ainda no primeiro dia, acontecerá o tradicional “Cortejo Dançando na Rua”, que sairá da rua do Sesc (Rua Dr. Pacífico da Luz), às 17h, com a participação de Grupos Culturais e Orquestra de Frevo.
Dialogando com o Palco Giratório, o Aldeia Vale Dançar vai receber no dia 25, às 19h30, no Teatro Dona Amélia, o espetáculo “Finita”, com Denise Stutz (RJ), e no dia 26, às 19h30, o espetáculo “A beira de…”, com Silvia Moura (CE). No último dia do Aldeia (29), o público contará com “OverDança”, 12 horas ininterruptas de dança, intervenções, mercado cultural e shows de Fabiana Santiago, P1 Rappers e Norte BA Crew, e encerrando a programação Mc Linn da Quebrada (SP).
De acordo com o supervisor de Cultura do Sesc Petrolina, Jailson Lima, o festival que surgiu de uma mostra para lembrar o Dia Internacional da Dança (29/04), tem muito a comemorar em dez anos de existência. “Temos que comemorar uma cena de dança que não tínhamos antes, uma produção efetiva, um trabalho sistemático, trabalhos de dança da cidade participando de festivais nacionais, espetáculos locais ganhando prêmios. É um sinal de que a política cultural do Sesc de investir na dança dá resultado. Já temos uma produção significativa, mas o Vale Dançar possibilita aos artistas locais a troca, o diálogo com outros artistas, para entender o que está acontecendo no Brasil”, destaca.
OFICINAS
As ações formativas do festival contemplam de iniciantes a profissionais da dança. Antecipando a programação do Aldeia Vale Dançar, desde o dia 03, oficinas gratuitas de iniciação em dança estão sendo ministradas na comunidade do Lambedor, no município de Lagoa Grande; na Ilha do Massangano, em Petrolina; e no Espaço Cultural Filhos de Zaze, bairro Quidé, em Juazeiro (BA).
Ainda estão abertas as inscrições para as oficinas que serão realizadas de 21 a 28 desse mês, voltadas para o público nã0-iniciante. Além das oficinas de capacitação, o festival oferece outras oportunidades para ampliar os conhecimentos, como a palestra “Desafios do ensino da dança hoje: Ou porque ainda ensinamos dança como se estivéssemos no século XVIII”, ministrada por Isabel Marques (SP) e o Seminário “Pensamento de um corpo que dança”, com a Cia de Dança do Sesc Petrolina, e Juliana Moraes (SP).
Parte da programação é gratuita, exceto as que acontecem no Teatro Dona Amélia, no Sesc Petrolina, com ingresso a R$ 3 (comerciário), R$ 7 (meia) e R$ 15 (inteira). O show da MC Linn da Quebrada tem ingressos a R$10 (comerciário), R$ 15 (meia) e R$ 30 (inteira). Para cada uma das oficinas estão sendo disponibilizadas vinte vagas. As inscrições podem ser feitas no setor de cultura do Sesc e custam R$ 10 (comerciário e dependente) R$ 15 (meia) e R$ 30 (inteira). O festival conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Petrolina, do Espaço Cultural Filhos de Zaze e da Cia de Dança Qualquer Um dos 2.
Para mais informações os interessados podem ligar no telefone (87) 3866-7454.