Petrolina (PE): Médico afirma ser contra isolamento radical e diz que não há evidência científica sobre a medida

O médico gastroenterologista George Cavalcanti, em entrevista recente ao Programa Viva Bem, na Petrolina FM, elencou alguns motivos pelo qual é contrário à medida de isolamento mais severa. De acordo com ele, o isolamento é causa do aumento, do que foi chamado por ele, de mortes sociais, pois causa desemprego.

Ainda, segundo o gastroenterologista, o “lockdown” não tem evidência científica e mal achatou a curva de crescimento do contágio com o novo vírus. “… dos pacientes que se internaram em grandes centros, como Nova Iorque, já confirmado, desses pacientes quase 80% estavam em isolamento radical quando, no curso da doença, no curso do exigiram as autoridades, ou seja, os pacientes pegaram em casa e ainda desenvolveram uma forma mais agressiva, talvez pelo maior contato da carga viral”, explicou.

Sobre a prevenção contra a Covid-19, Cavalcanti diz que o que faz a diferença, realmente, é o tratamento precoce, o isolamento do doente e a profilaxia dos grupos de risco (lavagem de mão, uso de máscaras em ambientes fechados e evitar aglomerações).

Já, ao abordar a hidroxocloroquina, o médico diz que “o percentual é de 1 para 1000 de indução de alguma arritmia cardíaca, muitas vezes reversível, em pacientes usuários crônicos, e em pacientes com Covid, o uso precoce mais previne, exatamente porque previne a evolução da doença do que causa”, concluiu, George Cavalcanti.

4 Comentários

  1. Carlos

    16 de julho de 2020 em 11:41

    Mais um querendo se aparecer. Todo inxoerente com a ciência tanto no isolamento como na hidroxicloroquina.

  2. 16 de julho de 2020 em 13:05

    Que bosta esse médico tá falando, esse não lê nada. Salvador adotou lockdown em alguns bairros e reduziu em 85% as novas infecções. Essa conversa de que isolar acaba por levar o vírus a quem tá isolado é o discurso bolsonarista. A hidroxicloroquina então, nem se fala.

  3. Pedro Carvalho

    16 de julho de 2020 em 16:37

    Ele não poderia estar mais equivocado.

  4. Pedro Carvalho

    16 de julho de 2020 em 16:38

    Não deveriam nem dar espaço para tais posicionamentos sobre medicamentos que não tem benefícios.

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