Petrolina (PE): Investigação acusa servidores da Prefeitura de serem coniventes com fraude

A Polícia Civil de Pernambuco e o Tribunal de Contas do Estado apresentaram numa entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (17), os detalhes da “Operação Rip Stop”, que investiga a possível fraude em licitação para a compra de mochilas escolares pela prefeitura de Petrolina (PE).

A investigação acusa servidores da administração municipal e inocenta prefeito Miguel Coelho. De acordo com o delegado titular do caso, Diego Pinheiro, entre os outros investigados estão os donos das empresas e os sócios laranjas. Todos tiveram os nomes preservados.

O auditor do TCE, Elmar Pessoa, cita que houve uma suposta simulação de concorrência entre as duas empresas participantes e que o laudo da qualidade do tecido era falso. Elmar disse que as mochilas foram confeccionadas com outro material e que houve um prejuízo avaliado em mais de R$ 1 milhão. De acordo com o delegado, mesmo com um aviso do TCE , a prefeitura efetuou  o pagamento.

Elmar disse que a participação de outras empresas na licitação era limitada, uma vez que algumas clausulas impostas restringiam o acesso. Ele disse também que o pregão no formato  ‘presencial’  afunilou ainda mais a participação de outras concorrentes.

A investigação comprovou que houve uma simulação de concorrência pois as empresas participantes da disputa pertenciam ao mesmo dono e  que  uma dessas empresas, inclusive,  era de fachada, conforme salientou o delegado.

O pedido de prisão foi feito  com parecer favorável do Ministério Público de Pernambuco para a decretação de cinco prisões. No entanto até agora só foram tomadas medidas cautelares.

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