Petrolina (PE) abre exposição ‘Olhares Juninos’ e resgata a tradição das raízes culturais da região

Para os nordestinos o mês de junho sempre foi aguardado com expectativa. Isso porque, tradicionalmente, nesse período do ano, é celebrado uma das mais tradicionais festas do Nordeste, o São João. Como forma de manter acesa a chama da tradição e fomentar a arte e a cultura do povo de Petrolina, mesmo diante da pandemia do Coronavírus, a Prefeitura, através da parceria entre a Secretaria Executiva de Cultura e o Transforma Petrolina, abriu na noite desta segunda-feira (21), no Parque Municipal Josepha Coelho, a exposição ‘Olhares Juninos’.

O evento, que contou com a presença do prefeito Miguel Coelho, reúne imagens dos fotógrafos Jonas Santos, Sérgio de Sá, Chico Egídio, Lizandra Martins, Lissandro Carvalho e Cristiano Almeida. As fotografias mostram as vivências e manifestações populares de Petrolina, a exemplo das quadrilhas, Missa do Vaqueiro, Jecana do Capim, e o São João do Parque Ana das Carrancas.

O fotógrafo Jonas Santos, que atua há 10 anos na área, falou da alegria de ver seu trabalho e de outros colegas sendo exposto na coletiva. “A gente espera um ano pra viver esse momento que é o São João. Rever essas fotografias traz aquela saudade e também outro olhar sobre o meu trabalho, sobre a importância que ele tem pra contar uma história que remete a momentos tão significativos na vida dos nordestinos”, contou Jonas.

De acordo com o Secretário Executivo de Cultura e Curador da Exposição, Cássio Lucena, o objetivo da coletiva fotográfica é preencher a saudade que todos os sertanejos estão sentindo dos festejos juninos, dos folguedos e de tudo que o mês de junho traz e representa para o nordeste e que, infelizmente, não está sendo vivenciado.

A Coordenadora do Transforma Petrolina, Lara Secchi Coelho, relembrou que a classe artística envolvida direta e indiretamente com os festejos juninos, foi muito atingida com a pandemia. “O Transforma, em parceria com a Secretaria Executiva de Cultura, idealizou o Coletivo Arte, que nos ajudou a mapear os profissionais de cultura em vulnerabilidade social e conseguimos ajudá-los com cestas básicas e kits de higiene, para amenizar os impactos da pandemia”.

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