Petrolina: Grávida dorme no chão, tem parto adiado e perde bebê no Hospital Dom Malan/Imip

A jovem Rosângela Damásio de Oliveira, de 15 anos, perdeu o bebê na terça-feira (26) antes mesmo dele nascer. O  esposo dela, Michel de Carvalho, afirma que foi negligência médica e acusa  os profissionais do  Hospital Dom Malan Imip em Petrolina (PE).

Michel garante que Rosângela estava sendo bem acompanhada na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro São Gonçalo, onde realizou todo o pré-natal e seguiu corretamente  as recomendações médicas. “A menina que acompanhava ela no postinho disse que se não nascesse até domingo (24), era para ir para o hospital na segunda (25)”, pontuou.

Na segunda-feira, conforme orientado pela enfermeira da UBS, Rosângela deu entrada no Hospital Dom Malan Imip no período da  manhã  e foi informada que a previsão do parto estava para às 21h. “Ela colocou um lençol no chão e ficou lá porque não tinha cama”, lamentou Michel que afirma que a esposa estava apenas no soro e teve a  cesariana  adiada para o dia seguinte.

Na terça-feira (26), a jovem não estava mais sentindo o bebê e após ser realizado um exame para ver os batimentos cardíacos  a mãe recebeu a informação de que Maicon Lorenzo, nome que a criança receberia, estava morto dentro de sua barriga.

A cesariana foi substituída, então,  pelo parto normal às 13h56, como assegurou o esposo, e a justificativa que a mãe recebeu foi de que o bebê não tinha se desenvolvido. Michel rebate e assegura que a criança nasceu com 3.485 kg.

Rosângela ainda está internada na unidade hospitalar onde deve sair por volta das 13h desta quarta-feira (27). O esposo disse que ela está muito abalada e debilitada e que irá procurar seus direitos. “Vou procurar um meio de resolver isso”, encerrou.

1 Comentário

  1. Maria

    27 de novembro de 2019 em 16:47

    Para quê serve mesmo tantos títulos de mestrados, doutorados, pesquisas, apresentações de trabalhos no exterior, se o básico esses médicos não sabem fazer. Com tanta especialização mortes de bebês e mães deveria ser raríssimo, no hospital D.Malan é rotina, pelo jeito.

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