Petrolina e Juazeiro apresentam fortes indícios de manipulação de preços nos combustíveis

Com fortes indícios de manipulação de preços nos combustíveis, o preço da gasolina e do diesel em Petrolina e Juazeiro consegue ser mais caro que em outras cidades.

Investigações feitas pelos consumidores da região mostram que esse é realmente um problema grave e que afeta diretamente o bolso dos petrolinenses, juazeirenses e demais municípios do Vale do São Francisco.

Por conta desses chamados cartéis, os benefícios da nova política de preços para a gasolina e diesel adotada pela Petrobrás acabam não chegando ao consumidor final: a reclamação é que as altas de preços são quase automaticamente repassadas às bombas, mas as reduções não chegam aos consumidores.

A mesma gasolina que sai de Juazeiro (BA), para abastecer Lagoa Grande (PE), custa mais barato que nos postos da mesma rede em Juazeiro e Petrolina.

Segundo informações, caminhões menores que transportam 15.000 litros multiplicado por 0,40 centavos é igual a R$ 6.000,00, que é o custo do transporte da gasolina de Massaroca, distrito de Juazeiro para Petrolina.

Em Massaroca a gasolina custa R$ 4,19. Uma diferença de R$ 0,40 centavos por litro.  Em Capim Grosso a gasolina é R$ 3,99, sendo cerca de 230 km distante de Juazeiro.

Com o aumento do preço da gasolina vendida em alguns lugares por R$ 4,72, automaticamente sobe o preço do álcool, que sai das refinarias a R$ 1,12, um valor bem menor do que é sugerido para os consumidores.

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis (Fecombustíveis) alega que o mercado é “livre e competitivo” e que cabe a cada distribuidora e posto decidir se vai ou não repassar os reajustes aos consumidores “de acordo com suas estruturas de custo”.

A federação disse ainda que os postos de combustíveis têm absorvido parte da elevação dos custos cobrados pelas distribuidoras e ressaltou que os reajustes divulgados pela Petrobrás nas refinarias são porcentuais médios, aplicados de maneira diferente nos Estados.

8 Comentários

  1. Adriana Santana

    21 de abril de 2018 em 12:36

    Falta o que para o Ministério Público entrar em ação? Tá na cara a muito tempo esse cartel desvelado…

  2. Aglailton Alencar dos Santos

    21 de abril de 2018 em 17:04

    Boa tarde,como vimos estamos a merce desse tipo de comercio onde se adota a manipulação de preços ,onde estão as autoridades competentes para tomar as providencias cabíveis, qual a logica ou calculo que eles fazem aqui onde o mesmo combustível vendido na cidade é mais caro do que na cidade mais distante. O argumento usado por eles não é forte o baste para justificar esse absurdo,temos que pesquisar e pelo menos eu só vou abastecer onde for mais barato e queria que todos tomassem essa atitude pois só assim forçaríamos eles a baixar os preços,Petrolina está se tornando a cidade onde o custo de vida está se tornando o mais elevado do país pois a maioria dos produtos aqui comercializados é mais caro do que os produtos de outras cidades. Os Petrolinenses estão tristes com essa realidade.

  3. Damião Domingos

    21 de abril de 2018 em 17:41

    Isso é uma falta de respeito muito grande com nois consumidor! Vamos acordar, nois caminhoneiros temos é que parar esse brasil porque quando falta alimentos nas mesa dos políticos e das autoridades eles toma uma providência,

  4. Willams Wagner Ferreira

    21 de abril de 2018 em 21:55

    Todos nós sabemos disso não podemos fazer nada Brasil sem lei pra quem tem bala na agulha…ou seja Não existe lei pra quem tem dinheiro muito.

  5. Célio

    22 de abril de 2018 em 08:17

    ministério público de Petrolina acorda veja isso se é que funciona aqui as leis pra isso

  6. José Carlos Santana Silva

    22 de abril de 2018 em 12:02

    O combustível em Juazeiro e Petrolina é caso de polícia. Já passou da hora do Ministério Público investigar o famoso cartel aqui instalado. Não é segredo que já houve até ameaça de morte para quem não seguir as regras estabelecidas.

  7. Igor Alexandre

    22 de abril de 2018 em 13:06

    Como é livre e competitivo se todos põem o preço lá em cima. Sou seja, esse reguladores não servem pra nada. Pra terem a mão molhada talvez.

  8. Alécio Coelhoi

    23 de abril de 2018 em 07:26

    Mas isso sempre foi notório essa questão de cartel dos postos de combustíveis em Petrolina! Como a Fecombustível pode deixar “livre e competitivo” o valor do combustível? Isso não pode aconteçer. Naquele Posto que fica na curva de Manoel do Arroz a gasolina está a R4 4,82 isso é um completo abuso e absurdamente maléfico ao bolso dos cidadões. E quem irá tomar as providências cabíveis? MP por favor nos ajude, estamos a mercê de um cartel, tem que haver uma fiscalização rígida, rigorosa, imparcial e criteriosa com relação aos preços e principalmente com a qualidade dos combustíveis em nossa cidade. O interessante é que as queda de preços quando existem nós não vemos chegar às bombas mas os aumentos é quease que instântaneo, imediato, automaticamente fixados nas bombas. É UM VERDADEIRO ABUSO! Accredito que possa até mesmo ser um crime contra os cidadões de Petrolina. Agora, acho que Petrolina chegou ao patamar de ser a cidade que tem o valor do combustível mais caro do PAÍS. Alguém tem que fazer alguma coisa com relação a esta situação. Muita gente enricando aqui às custas dos preços exorbitantes dos combustíveis.

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