Petrolina: Contato com fezes de pombo pode ocasionar doenças graves como meningite e pneumonia

Casos de infestações de pombos têm sido motivo de orientação para um tipo de animal exótico, que com o desequilíbrio ambiental encontrou alimento com facilidade nos centros urbanos.

As pessoas acham “bonito” alimentar pombos e se realizada, a ação favorece a proliferação da ave, que transmite a criptococose, doença infecciosa letal transmitida por fungos presentes nas fezes de pombos. Os fungos podem causar complicações na saúde e ocasionar outros problemas graves como meningite e até pneumonia.

“Com a poeira e o cheiro, isso afeta o sistema respiratório e a doença é transferida para o sistema nervoso central e pode causar a meningite, não comum acontecer, mas pode atingir pacientes imunodeprimidos, com imunidade baixa, doenças como Aids, câncer que pode atingir a cabeça”, enfatiza a coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Petrolina, Graziella Correia.

Para evitar a doença, a coordenadora orienta a proteção por máscaras em locais utilizados por pombos, usar detergentes no caso de varrer (limpar) o espaço. Existem ainda alguns tipos de repelentes de proteção. É preciso que não se deixe lixeiros abertos e a umidificação do local é essencial.

Passar em uma calçada que tenha cocô de pombo é normal, mas não é ali que se pega a doença porque é um local arejado e não haverá o acúmulo desses fungos. Mas uma pessoa que tem um carro por exemplo, que está com o capô cheio de fezes do pombo, não limpa e fica dentro do veículo por muito tempo, ela pode estar sujeita à infecção.

A doença não é comum, visto que as pessoas não costumam ficar expostas a locais que possam ter tais sujeiras, como o caso de algumas praças em Petrolina.

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