Pernambuco registra o 38º mês de redução no número de roubos

Neste mês de novembro Pernambuco chega a 38 meses de redução no número de roubos. Essa sequência já é o dobro da segunda maior série mensal de quedas da história do Pacto pela Vida. Entre julho de 2009 e janeiro de 2011, haviam sido 19 meses consecutivos de recuo. Em outubro de 2020, Pernambuco registrou 38,3% de diminuição nos crimes patrimoniais. A retração envolveu todas as modalidades criminosas e foi verificada no Sertão, Zona da Mata, Agreste e Região Metropolitana, com novo destaque para o Recife

As mais diversas modalidades de roubo caíram em outubro deste ano, do litoral ao Sertão do estado. Com o declínio nos assaltos, roubos e furtos de veículos, de celulares, de cargas, investidas contra ônibus e agências bancárias, Pernambuco completou 38 meses consecutivos de retração dos Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs). Ao longo desses 3 anos e dois meses de recuo, desde setembro de 2016 até o mês passado, houve 70.233 menos registros de delitos visando a subtração de bens em relação ao mesmo período anterior.

Outubro deste ano foi o último mês analisado dessa linha do tempo de diminuição de roubos, onde registrou uma diminuição de 38,3% nos CVPs, em relação ao mesmo mês de 2019 (de 6.159 queixas, no ano passado, caiu para 3.800). Compilando os dados desde janeiro, os dez meses somaram 44.381 roubos, uma diferença de -34,89% em comparação ao período equivalente de 2019 (68.163 casos). Tanto no mês como no acumulado do ano, essa redução verificou-se em todas as regiões do estado.

“Em 38 meses, vivenciamos a pré-pandemia, a chegada da pandemia, o isolamento social mais rígido e, neste momento, a retomada da convivência nas vias públicas. Não ocorreu a onda de saques e arrombamentos que alguns imaginavam, e mantivemos a retração dos crimes patrimoniais quando as pessoas retornaram às suas atividades presenciais, com a reabertura dos serviços e da economia. A Covid-19 não paralisou o crime, mas as polícias intensificaram os trabalhos, da prevenção à repressão, para manutenção da ordem e proteção social em meio a um cenário socioeconômico complexo e de vulnerabilidade no estado e em todo o País. Não estamos satisfeitos, ao contrário, porque conhecemos a realidade. Nossa meta é fazer a criminalidade, de uma forma geral, perder mais terreno para a cultura de paz e a cidadania”, diz o secretário de Defesa Social, Antonio de Pádua.

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