Pernambuco registra aumento de 77,2% nas notificações de chikungunya; casos de dengue sobem 39,3%

As notificações de casos prováveis de chikungunya e dengue dispararam em Pernambuco nos quatro primeiros meses de 2022 em comparação ao mesmo período de 2021.

De acordo com balanço epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), com dados até 30 de abril e divulgado nesta terça-feira (10), o Estado notificou 9.986 casos suspeitos de chikungunya, um aumento de 77,2% em relação ao mesmo período de 2021, quando houve 5.636 casos suspeitos.

Do total de casos prováveis deste ano, 1.619 foram confirmados e 1.588 tiveram a doença descartada. Os relatos vêm de 138 dos 184 municípios pernambucanos.

A cidade de Petrolina (PE) notificou a morte de uma idosa de 82 anos em decorrência de chikungunya, pelo critério clínico-epidemiológico. No balanço da SES-PE, aparecem notificados 19 óbitos por arboviroses nos quatro primeiros meses do ano, nenhum sendo descartado ou confirmado até agora.

“É importante ressaltar que o diagnóstico laboratorial positivo dos óbitos, para qualquer uma das arboviroses, não necessariamente confirma esta arbovirose como causa do óbito”, explica a SES-PE, acrescentando que a confirmação depende de uma série de fatores, como investigação domiciliar e hospitalar e discussão em comitê estadual.

Assim como Salgueiro, Petrolina está entre as 10 cidades com mais casos prováveis de chikungunya notificados em 2022 no País, segundo números do Ministério da Saúde.

Em relação aos casos de dengue, o balanço da SES-PE registra 16.620 casos notificados por 166 cidades. O aumento em comparação a 2021 foi de 39,3%, uma vez que, ano passado, o total foi de 11.932.

Entre os mais de 16 mil casos notificados este ano no Estado, 1.121 foram confirmados e 4.325 já descartados.

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