Pernambuco implanta laboratório de balística forense; local funcionará como um banco de dados das armas usadas em crimes

Pernambuco implantou um laboratório com Sistema de Identificação Balística que ajudará na identificação das armas utilizadas em crimes no Estado. Ao todo, 150 perfis de munições e armas já foram coletados. Na terça-feira (22), o manual de procedimentos para preenchimento do banco foi aprovado em encontro realizado em Brasília, com peritos criminais de todas as regiões do país.

“A nossa expectativa é, tão logo possamos alimentar o banco, com o manual que define as informações e as características dos projéteis a serem colocadas na base de dados, tenhamos match, ou seja, possamos conhecer se uma determinada arma, definida a partir do escaneamento da munição, possa ter sido utilizada em mais de um crime, assim como a procedência da arma, se de origem legal ou não, uma vez que faremos cadastro de modelo, calibre e número de série dos equipamentos apreendidos pelas polícias”, explicou, o perito criminal João César Ferreira, administrador estadual do Banco Nacional de Balística Forense.

Ainda segundo o perito, o laboratório funcionará semelhante ao banco com dados genéticos de suspeitos. “O banco de balística terá uma função semelhante ao Banco de Genética forense, ao indicar autores a partir do que for coletado nos locais de crimes ou corpos de vítimas, em perícias no IML. E, assim como ocorreu com os perfis genéticos, temos a confiança de termos, em breve, o maior banco entre todos os estados, uma vez que já temos um SIB e estamos adquirindo mais dois, com expectativa de implantação neste semestre, sendo mais um para a RMR e outro para Caruaru, beneficiando Agreste e Sertão”, disse.

 

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