Pernambuco: Baixa procura de jovens com menos de 30 anos por vacina e aumento de internações preocupa governo

O secretário estadual de Saúde de Pernambuco, André Longo, afirmou estar preocupado com a baixa procura pela vacina contra a Covid-19 entre os jovens pernambucanos com menos de 30 anos.

A declaração do gestor foi dada em coletiva de imprensa nessa quinta-feira (5), em que o governo anunciou novas flexibilizações do Plano de Convivência com a Covid-19, como a ampliação do horário de todas as atividades até meia-noite.

“Tem nos preocupado especialmente informações de uma baixa procura pela vacina entre os menores de 30 anos. Queremos lembrar mais uma vez que o jovem não é imune ao vírus e temos visto crescer o número de pessoas de 20 a 29 anos de forma proporcional internadas ao ano passado internadas em leito de UTI”, ponderou Longo.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) indicam que, no fim de julho de 2020, o percentual de jovens de 20 a 29 anos internados em leitos de UTI para Covid-19 representava 1,1% do total. Em números absolutos, eram cinco internados nesta faixa etária de um total de 436.

Na última semana de julho deste ano, esse grupo corresponde a 4,4% dos pacientes internados em vagas de terapia intensiva na rede pública. Dos 337 leitos ocupados, 15 são com jovens de 20 a 29 anos.

Alguns municípios pernambucanos já vacinam adultos jovens com menos de 30 anos. O Recife, por exemplo, ampliou a campanha de imunização esta semana para pessoas a partir de 23 anos.

Em Olinda e Jaboatão dos Guararapes, ambas na Região Metropolitana do Recife, a vacinação está liberada para a população com 27 anos ou mais.

De acordo com André Longo, atualmente, a rede pública de saúde tem 590 pacientes internados em leitos de unidade de terapia intensiva, menor patamar registrado em 2021 e o mais baixo desde o final de outubro do ano passado.

O secretário reforçou ainda que os indicadores positivos que permite avanços no Plano de Convivência são fruto e esforço coletivo que não pode ser colocado em risco pelo descuido e pela falta do senso de coletividade.

“Enquanto o vírus continuar circulando em nosso Estado, teremos que manter os cuidados para evitar o contágio. Se não quisermos enfrentar uma nova onda com aumento nos casos graves e nas mortes, que vão impor a necessidade de novas restrições, precisamos reforçar as medidas de prevenção”, frisou o secretário.

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