Pernambuco: Associação de delegados cobra EPIs e rodízio de policiais para evitar ‘adoecimento coletivo’

A Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe) enviou um  ofício à Secretaria de Segurança Pública na segunda-feira (23),  para solicitar a adoção do sistema de trabalho remoto e de rodízio para a categoria. A Adeppe justifica que não há  EPIs suficientes e que o adoecimento coletivo de delegados pode parar Polícia Civil.

“A maioria dos delegados e delegadas estão sem EPI. Chegaram pouquíssimas unidades, a quantidade é insuficiente. Além disso, o Governo publicou um decreto que obriga os delegados a trabalharem ilimitadamente, sem direito a descanso em regime de PJES (jornada extraordinária sem pagamento de hora extra), inclusive editou também uma portaria que suspendeu férias. Ou seja, a determinação é que todos trabalhem indistintamente ao mesmo tempo, de forma que todo mundo vai ficar doente e o serviço vai parar“, alertou o presidente da Adeppe, Bruno Bezerra. A Associação lembra que, em situações extraordinárias a exemplo de carnaval e eleições, a PCPE funciona em regime de plantões, de forma a dispersar os locais de atendimento ao máximo possível”.

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