Pernambuco: 146 casos de dengue já foram confirmados; quatro em estado grave

A Secretaria de Saúde atualizou o panorama da dengue em Pernambuco. Apesar do aumento de casos na última semana, o Estado não vive situação de emergência. Até o momento, 146 casos foram confirmados para dengue, sendo notificados quatro casos graves

Na sexta-feira (16/02) foi publicado o Boletim Epidemiológico das Arboviroses (Nº¨6), que compreende da semana epidemiológica 1 a 6 (31/12/2023 a 10/02/2024) deste ano. Os dados apresentaram um novo crescimento da incidência da dengue no Estado. É a quinta semana seguida acima da linha superior do diagrama de controle, que analisa os últimos 10 anos da doença, excluindo os anos epidêmicos. Este desempenho, apesar de colocar o Estado em vigilância para o crescimento dos indicadores, ainda não deixa Pernambuco próximo de uma situação de emergência.

A incidência geral de 13,3 casos prováveis/100.000 habitantes está distante do referencial do Ministério da Saúde (MS) para uma alta incidência, quando se ultrapassa o patamar de 300 casos/100.000 habitantes. Assim, para evitar o aumento da incidência, a SES-PE lançou em novembro de 2023, o Plano de Enfrentamento das Arboviroses para 2024, uma maneira de se preparar de forma antecipada ao panorama que se anunciava de alta transmissão no País neste ano.

O boletim aponta ainda que o Estado conta com os primeiros municípios considerados de média incidência, isto é, quando se encontram com indicadores entre 100 e 300 casos/100.000 habitantes. Fernando de Noronha, Araçoiaba, Gravatá e Belém do São Francisco já se encontram dentro deste patamar.

O número de casos prováveis (casos confirmados + casos em investigação) até a SE 06 é 113,4% superior ao mesmo período de 2023, quando a incidência foi consideravelmente baixa. Os casos prováveis são os notificados subtraídos daqueles que já foram descartados. Até o momento, 146 casos foram confirmados para dengue em Pernambuco, sendo quatro casos graves notificados.

Neste mesmo período, seis óbitos foram notificados para as arboviroses, mas todos se encontram em investigação, uma vez que os sintomas são passíveis de serem confundidos com um conjunto considerável de outras doenças. Após a investigação, todos os óbitos são discutidos em comitê para confirmar ou descartar os registros.

OUTRAS ARBOVIROSES – o Chikungunya, com 354 casos prováveis, encontra-se com 3,9 casos / 100.00 habitantes e aumento de 23,8% em relação ao mesmo período do ano passado. A doença não ultrapassou o limite superior do diagrama de controle e não se encontra em situação epidêmica. Até o momento, são 28 casos confirmados. O zika não apresenta circulação há alguns anos no estado. Este ano são 19 casos prováveis, sem nenhuma confirmação, apesar do aumento de 137,5% em relação ao ano de 2023.

SINTOMAS – Em caso de sintomas como febre, manchas na pele, dor nos olhos, conjuntivite, dor no corpo e nas articulações, dores de cabeça ou outra manifestação, é necessário a busca por atendimento médico. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar o agravamento da doença ou um possível óbito.

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