Palácio Episcopal de Petrolina apresenta sinais de deterioramento; Confira a frente do projeto do shopping popular

Continua repercutindo a polêmica que gira literalmente em torno do Palácio Episcopal de Petrolina, onde um projeto apresenta a construção de um shopping popular.

A ideia não agradou o bispo emérito de Petrolina Dom Frei Paulo Cardoso, que se sente “amargurado” diante da situação e desabafou mostrando contrariedades que envolvem o projeto.

Como também já mostramos, populares reivindicam a intervenção nas obras do Palácio Episcopal do município, que é um Patrimônio Cultural tombado, conforme artigo 11 das Disposições Transitórias da Lei Orgânica da cidade.

De acordo com uma petição popular direcionada ao presidente da Câmara de Vereadores de Petrolina, sua possível descaracterização acabará destruindo a história cultural e a paisagem da cidade para fins privados e restritivos como a criação do shopping, e que o assunto ainda pode causar muita revolta aos petrolinenses.

O projeto

Intitulado de Shopping Popular Dom Malan, segundo informações, a frente da área ficaria na rua Pacífico da Luz, Centro, entre as imediações do palácio, fazendo um formato da letra ‘L’ e pegaria ainda uma outra entrada ao lado do palácio onde funcionava a livraria São Paulo, em frente a Praça Dom Malan.

Com uma estrutura que contará com quiosques, vários estabelecimentos comerciais, como Praça de alimentação, gerando 250 empregos diretos e indiretos, a obra deve ser concluída em até 1 ano.

Pelo que foi repassado, a construção do shopping não causaria impactos ao palácio, que deve continuar no mesmo lugar e já estaria passando por reformas (Fotos Abaixo), e será restaurado mantendo a sua estrutura arquitetônica, com o intuito de preservar o patrimônio.

A reportagem do Blog conferiu de perto a situação atual do palácio e constatou sinais avançados de deterioramento no local, como pode ser conferido pelas imagens abaixo:

 

 

1 Comentário

  1. Wilhame Tadeu Ramos

    22 de agosto de 2017 em 08:12

    Na minha humilde opinião. Entendo que, desde que o projeto não mude a característica da entrada do Palácio Episcopal, mantendo assim a sua imponente fachada. Estará sendo revitalizado e aproveitará áreas, as quais estão deterioradas, para render fundos à manutenção do prédio. Se observarmos os fundos do palácio, já funcionam lojas que com a renda tem mantido as despesas e foi inclusive, construído o comércio ao lado da Caixa Econômica Federal. E por quê, não ampliar com um projeto arquitetônico moderno, sendo homenageado o nosso querido Dom Antonio Campelo de Aragão, gerando renda para diocese e empregos para pessoas desempregadas ? Eu, muito jovem frequentei o palácio e tive a oportunidade de conhecê-lo e admirá-lo, como pessoa e administrador que tinha uma visão futurista. Acredito que, ele não seria contra esta reforma. Peço minhas sinceras desculpas aos conservadores e saudosistas.

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