Operação de guerra leva itens de proteção a seções eleitorais

Quase 9 milhões de máscaras, 2,2 milhões de face shields (protetores faciais) e 2,1 milhão de frascos individuais de álcool em gel. O material será usado para proteção e higienização de mesários e eleitores nas eleições municipais de novembro em meio à pandemia de coronavírus e está sendo distribuído pelo país em uma logística que, segundo a Justiça Eleitoral, lembra uma operação de guerra.

Tudo foi doado por 27 empresas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que elaborou um plano sanitário para o dia da votação com profissionais da Fiocruz e dos hospitais Sírio-Libanês e Einstein.

O tribunal recebeu doações que envolveram tanto materiais de proteção, demarcação do espaço e sinalização dos protocolos de segurança quanto de logística e distribuição dos kits pelo país.

“É quase uma operação de guerra, com uma logística muito complexa”, afirma Aline Osório, secretária-geral do TSE.

Para evitar o contágio por coronavírus nos dias das eleições, a Justiça Eleitoral definiu uma série de regras, como o uso obrigatório de máscaras nos locais de votação, o distanciamento de pelo menos 1 metro entre as pessoas e a distribuição de kits para mesários –que inclui face shields, máscaras, álcool em gel individual e álcool 70% para higienização de superfícies e canetas.

A previsão é que os materiais cheguem a seus respectivos estados até o início da próxima semana, com exceção do Amapá, que receberá sua parcela até o dia 9.

Aline Osório diz que, assim que os materiais chegarem aos respectivos estados, os tribunais regionais ficam encarregados de segregar e distribuir os itens para os locais de votação. “Nada ficará estocado até a data das eleições.”

A logística da distribuição de urnas pelos estados será ampliada para dar conta das doações deste ano. Desde que o edital foi lançado pelo TSE e as empresas selecionadas, há dois meses, representantes das duas partes têm se reunido semanalmente para verificar o acompanhamento de produção e entrega. Trata-se de uma distribuição perigosa, já que envolve materiais inflamáveis, diz Aline Osório.

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