Operação das policias de Petrolina (PE) e do Paraná desarticula organização criminosa que fraudava contratos de financiamento de energia solar

Na manhã de quinta-feira (01) a Polícia Civil de Pernambuco, através da 214ª Delegacia de Petrolina (PE), sob a coordenação do Delegado de Polícia Gregório Lucas Ribeiro Santos,  prendeu um dos suspeitos de  liderar uma  organização criminosa  sediada na cidade de Andirá, no Paraná, que mediante falsidades documentais e ideológicas, fraudava contratos de financiamento perante uma instituição financeira, simulando a existência de contratantes interessados na aquisição de placas de energia solar fabricadas por uma empresa catarinense.

De acordo com a Delegacia de Polícia de Andirá, PCPR, após a aprovação dos financiamentos, a instituição financeira efetuava o pagamento do valor contratado à empresa fabricante das placas fotovoltaicas, a qual, por sua vez, enviava as placas à sede da empresa investigada para que esta realizasse o serviço de instalação junto ao endereço dos clientes.

Em posse dos referidos bens, a empresa investigada se apropriava dos produtos e os revendia para terceiros, acarretando prejuízos ao banco, já que os contratos de financiamentos não eram honrados. Em seguida, a organização criminosa emitia notas fiscais de prestação de serviço falsas, simulando a prestação do serviço de instalação nos endereços dos supostos clientes, recebendo os pagamentos por serviços que não efetuaram.

No total, foram cumpridos 09 mandados de busca e apreensão e 04 mandados de prisão preventiva no Estado do Paraná, nas cidades de Andirá, Londrina e Alto Piquiri, além de 02 mandados de busca e 01 de prisão no Estado do Pernambuco, com o apoio da Polícia Civil de Pernambuco, mais precisamente da 214ª Delegacia de Petrolina/PE, sob a coordenação do Delegado de Polícia Gregório Lucas Ribeiro Santos, também prestou apoio, efetuando a captura de um dos líderes da org criminosa que se encontrava naquela cidade e cumprindo os mandados de busca e apreensão respectivos. Inicialmente, Estima-se que o grupo criminoso tenha auferido vantagens ilícitas na ordem R$ 1.400.000,00 (um milhão e quatrocentos mil reais). A organização criminosa ainda está sendo investigada por ter lesado o patrimônio de pessoas em todo o Brasil, praticando golpes por meio da venda de placas de energia solar.

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